Nesta sexta-feira (30), em coletiva de imprensa da Organização Mundial da Saúde (ONS), o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga pediu que outros países que tenham vacina doses extras de vacina contra a Covid-19 para que dividam com o Brasil, “para que permitir lograr avançar em nossa ampla campanha de vacinação” de modo a conter o avanço e “proliferação de novas linhagens e variantes do vírus”.
Em outro trecho, Queiroga falou que ao assumir o cargo de Ministro da Saúde se comprometeu com o avanço da vacinação no Brasil contra o o vírus da Covid-19:
— Eu me comprometi com a aceleração da vacinação e busquei orientar a população brasileira, de maneira clara e objetiva, sobre as medidas não farmacológicas cientificamente comprovadas: uso de máscara, lavagem das mãos e respeito ao distanciamento social. Busquei conciliar a adoção de medidas sanitárias com a necessidade emprego e renda da população brasileira — afirmou e reiterou o apelo a outros países que possuem doses extras para compartilharem com o Brasil.
– Em contexto pandêmico, a defesa do acesso justo e equitativo a vacinas contra a Covid-19 merece ser lida à luz do quadro epidemiológico da doença. Nesse sentido, reiteramos nosso apelo àqueles que possuem doses extras de vacina para que possam compartilhá-las com o Brasil o quanto antes possível.
Pfizer
O ministro disse também que o Brasil está na iminência de assinar de assinar um contrato com a Pfizer para aquisição de mais 100 milhões de doses e que o país caminha para que até o final deste ano toda a população brasileira esteja vacinada.
— Temos doses suficientes para o segundo semestre, e (assim) é possível garantir que até o fim de 2021 tenhamos a nossa população inteiramente vacinada.
Segundo dados do consórcio de veículos de imprensa, até quinta-feira, cerca de 14,74% da população receberam a primeira dose da vacina contra o coronavírus (Covid-19), e 7,15% receberam a segunda dose.