Por Luiz Roberto Marinho – Tanto no dia do atentado ao jornalista Ricardo Antunes, há um ano, quanto na denúncia do Ministério Público de Pernambuco, no início de junho último, contra o empresário Rodrigo Tavares Ramos, dono da rede de clínicas LP Saúde, mandante, e Pedro Henrique Costa de Oliveira, executor, a mídia pernambucana, com raras exceções, manteve silêncio absoluto sobre o caso.
O atentado, em 13 de novembro de 2024, foi noticiado na mídia nacional, em veículos como G1, Estado de S.Paulo, O Globo, portal Metrópoles, entre outros, e no Recife pelo jornal on-line O Poder, de José Nivaldo Jr, e pelo Portal da Prefeitura. O restante da mídia local ignorou a agressão, que repercutiu no resto do país.
Indagado, o diretor de redação do Jornal do Commercio, Laurindo Ferreira, foi irônico: “Ninguém daqui postou isso, Ricardo”
Já a denúncia do MPPE, no começo de junho, teve espaço no Diario de Pernambuco, que postou extensa reportagem, no Portal de Prefeitura, JC, Folha de Pernambuco, G1pe.

Os blogs do Jamildo Melo e do Magno e outros blogs pernambucanos não divulgaram uma linha sequer sobre o caso. Jamildo Melo foi procurado diversas vezes mas nunca respondeu aos chamados.
Emboscado a socos na saída da barbearia Trois, em Boa Viagem, na Zona Sul, o jornalista, que quase ficou cego do olho esquerdo, sofreu afundamento facial e levou 33 pontos em cirurgia de duas horas no Hospital Português.
Foi agredido por haver postado, no seu blog, denúncias de irregularidades na unidade de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife, da Clínica LP Saúde.









