Após a tempestade que desabou sobre o Estado de Pernambuco, nesta sexta-feira (28), devido a atuação de uma Zona de Convergência somada ao alongamento da zona de baixa pressão atmosférica (Cavado), o saldo é de transtornos e destruição. Quedas de árvores, panes elétricas e alagamentos foram os principais registros na região metropolitana do Recife.
Na rua das Pernambucanas, zona norte da capital, por exemplo, um poste entrou em curto e pegou fogo, deixando parte do bairro das Graças sem energia. Em Setúbal, devido a queda de várias árvores nas adjacências da Visconde de Jequitinhonha, rua Sá e Souza e General Salgado; parte do bairro encontra-se sem energia desde as 22 horas de ontem. Ruas como a Prof Augusto Lins e a Cônego Romeu permanecem parcialmente desligadas, enquanto que a rua Izabel Magalhães permanece completamente sem energia desde as 21h.
Alguns moradores relataram a nossa equipe que as previsões da Celpe são divergentes. Para alguns moradores se falou até o início da tarde e a outros, até o fim da tarde. Como foi mantido o aviso meteorológico pela Apac sobre a atuação do fenômeno até as 17h deste sábado, podendo ser renovado, os habitantes da região temem novos acidentes e maiores transtornos durante o fim de semana, como o curto dos transformadores.
Em relação a quedas de árvores, há uma cobrança geral sobre a regularidade de poda na região, que foi feita apenas em alguns pontos. Porém, conforme imagens enviadas pelo Whatsapp, é possível deduzir que a Prefeitura do Recife não tem integração com a Celpe nem esta com a Emlurb, já que foram relatadas mais de seis ocorrências nessa região da zona sul. Em diversos casos, “apesar de acionada, a Celpe não aparece pra fazer a poda mesmo quando os fios estão emaranhados na copas das árvores”, relata Maria de Fátima.
Segundo outra moradora, da rua Major Armando de Souza Melo, que preferiu manter o anonimato, a “Emlurb, quando aparece, é só pra arrancar as árvores” opondo-se a tradição de extirpação da cobertura vegetal na região.







