O jornalista Milton Coelho da Graça morreu, na madrugada deste sábado (29), aos 90 anos, vítima de Covid-19. Ele tinha Alzheimer e estava internado havia uma semana.
Filho de imigrantes portugueses, Milton nasceu no Rio e se formou em economia e direito, mas seguiu a sua paixão e fez carreira no jornalismo. Começou no jornal “Diário Carioca” e depois passou por “Última Hora” e “O Globo”, além de revistas como “Isto É”, “Quatro Rodas”, “Placar” e “Playboy”.
Trabalhou ainda na TV e na internet. Inquieto na profissão, gostava de experimentar. Foi correspondente internacional em Londres e Nova York.
Durante a ditadura militar, Milton chegou a ser preso e torturado, mas nunca deixou de defender valores básicos da democracia, como a liberdade de expressão. Fez parte do Conselho da Associação Brasileira de Imprensa.
Conhecido por ser torcedor do Vasco e da escola de samba Império Serrano, Milton deixa quatro filhos e a esposa, Leda, companheira de quase toda a vida.







