Do O Antagonista – Em entrevista concedida à Revista Crusoé, o general Maynard Santa Rosa afirmou que uma ruptura institucional poderia acontecer devido as circunstâncias, não por intenção. Ele evitou falar de golpe militar, preferiu chamá-lo de “ruptura”, “intervenção” ou “operação de controle”. De acordo com o geral, a “intervenção” seria necessário para que seja possível um “equilíbiro institucional”.
O general Maynard Santa Rosa foi chutado por Jair Bolsonaro, mas continua sendo essencialmente bolsonarista:
“Eu não defendo, não concordo com ele. Entendo que ele age por palavras, enquanto o STF age por atos. Aí que está o problema. Então, o que estamos vendo é um presidente que age com palavras, o STF que age com atos e um Congresso que age por omissão. Isso vai gerando um clima instável. Eu não estou preocupado, mas sei que, se houver uma ruptura da ordem em algum momento, infelizmente, vai ter que haver uma operação de controle. E aí as Forças Armadas serão obrigadas a agir. Nenhum dos integrantes do Alto Comando que eu conheço tem o menor interesse nisso. Pelo contrário, esse assunto é empurrado com a barriga. Mas, se ocorrer um impasse de fato, não tem saída.” disse
“Eu não defendo, não concordo com ele. Entendo que ele age por palavras, enquanto o STF age por atos. Aí que está o problema. Então, o que estamos vendo é um presidente que age com palavras, o STF que age com atos e um Congresso que age por omissão. Isso vai gerando um clima instável. Eu não estou preocupado, mas sei que, se houver uma ruptura da ordem em algum momento, infelizmente, vai ter que haver uma operação de controle. E aí as Forças Armadas serão obrigadas a agir. Nenhum dos integrantes do Alto Comando que eu conheço tem o menor interesse nisso. Pelo contrário, esse assunto é empurrado com a barriga. Mas, se ocorrer um impasse de fato, não tem saída.”