Do Globo — Os de fãs de Lady Gaga deixaram a praia de Copacabana de alma lavada após o megashow de luzes, cores e sons da Mother Monster. Levando-se em conta o tamanho do espetáculo — e principalmente do público estimado em 2,1 milhões de pessoas segundo a RioTur — o balanço foi positivo. Especialmente pela sensação geral de segurança relatada por boa parte dos presentes, algo digno de nota em uma cidade onde muitas vezes olhar o celular na calçada pode ser considerado um risco no dia a dia. Entre as reclamações, filas para chegar à praia, falhas no sinal de celular e internet, som baixo em alguns momentos, pouca visibilidade para quem estava no calçadão ou na pista da Avenida Atlântica e dificuldade de PCD para acessar o espaço reservado a eles.
Ponto muito alto do show! O espetáculo do público, que conseguiu emocionar Lady Gaga várias vezes. Ela chegou a mencionar como o público sabia cantar todas as letras do novo álbum.
Pontos positivos:
Segurança
A exemplo do ano passado, no show de Madonna, o esquema de segurança, de modo geral, funcionou bem. Falhas pontuais não atrapalharam o clima que foi mais de celebração que preocupação. Os pontos de bloqueio causaram filas, mas cumpriram seu papel e foi possível ver a presença de policiais circulando em grupo na área do show, o que aumentava a sensação de segurança.
Mar de leques
Eles fizeram a diferença no visual da multidão. Foi um verdadeiro mar de leques multicoloridos agitados antes, durante e depois do show.
Mother Monster
A pergunta sobre o principal ponto positivo da noite quase sempre era respondida de forma rápida e direta: Lady Gaga, ela mesmo:
Para ele, o deslocamento pela manhã funcionou bem. No entanto, à tarde e à noite, amigos relataram intervalos maiores entre os trens e estações lotadas, dificultando o trajeto até a zona sul.
Pabllo Vittar e Cat Dealers
A noite começou em clima de festival. A abertura ficou por conta do duo de música eletrônica Cat Dealers, que animou o público nas areias de Copacabana. Outro momento celebrado foi a participação da cantora Pabllo Vittar, que preparou um setlist especial enquanto o público aguardava a entrada da diva pop. Para Marcus Vinicius, a escolha dos artistas foi certeira:
— A Pabllo levantou a galera. Todo mundo cantando e dançando, foi um show dentro do show.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/j/l/uecWeiQUGOzRqsaPxBTQ/947e32fd-4bf9-4465-b484-b67e5ebb570d.jpg)
Pontos negativos:
PCD enfrenta dificuldades para acessar área especial
Lorena Rezende, de 21 anos, moradora do Recreio, na Zona Oeste do Rio, utiliza cadeira de rodas para se locomover e deveria ter acesso garantido à área destinada a pessoas com deficiência (PCD). No entanto, ela relata que não conseguiu chegar ao espaço reservado. Mais cedo a área havia sido invadida e a organização teve retirar as pessoas. O espaço chegou a ser danificado, mas foi arrumado a tempo para o sow.
— Tentamos entrar na área PCD, mas havia uma multidão na frente que simplesmente não nos deixou passar — conta Lorena. — Quando pedimos ajuda aos bombeiros e à polícia, disseram que não podiam fazer nada.
Muita gente reclamou que os celulares não estavam funcionando ou sem sinal de internet. Postar aquele registro do show foi difícil para alguns.
Visão bloqueada
Teve gente que abrou uarda sol na noite de Copacabana e atrapalhou a visão de quem queria assistir a Mother Monster
Telões
A falta de telões virados para a área do calçadão e da Avenida Atlântica frustrou uma parte importante do público que não conseguiu chegar na areia lotadíssima









