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O “Toma lá, dá cá” que Jair Bolsonaro prometeu extinguir está formando até fila

Cinco indicações do "centrão" já foram nomeadas pelo Presidente. Mas há ainda uma longa fila de indicados do grupo.

Ricardo Antunes Por Ricardo Antunes
21/05/2020 - 10:34
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Por Debora Álvares, do The Huff Post – O “toma lá, dá cá” que Jair Bolsonaro prometeu extinguir — até por escrito em seu plano de governo divulgado em 2018 na campanha eleitoral — está em pleno vapor. Já foram efetivadas pelo menos 5 indicações do centrão, bloco do qual o presidente se aproximou nos últimos meses em troca de apoio político. Quem não aceita as indicações está sendo ameaçado de demissão pelo mandatário, destacaram fontes a reportagem.

 

O emedebista Carlos Marun, que foi ministro da Secretaria-Geral no governo de Michel Temer, assumiu uma cadeira no Conselho de Itaipu na última sexta (15). Ele esteve em algumas reuniões com Bolsonaro e o líder do MDB, Baleia Rossi (SP). O mandatário chegou a pensar em suspender sua indicação à vaga, mas acabou reconsiderando. Para quem não lembra, Marun liderou a tropa de choque do ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ).

Marun era um dos aliados de primeira hora de Cunha enquanto ele estava no comando da Câmara.

Outro que ganhou uma vaga no Conselho de Itaipu foi o ex-deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA), aliado do presidente do DEM, ACM Neto.

Do PP, o agraciado foi Fernando Marcondes Araújo Leão, embora seja do Avante e tenha sido filiado por 30 anos ao PTB, de Roberto Jefferson. Leão, que é irmão do deputado Sebastião Oliveira (PL-PE), assumiu a diretoria do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas) em 6 de maio.

O Dnocs, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), é um órgão diretamente ligado a obras no Nordeste, como construção de açudes, perfuração de poços e irrigação. Para 2020, o orçamento previsto é de R$ 1 bilhão.

Marcondes Araújo Leão (à esq.), que é irmão do deputado Sebastião Oliveira (PL-PE), assumiu a diretoria do Dnocs, que possui orçamento bilionário.

Também ligado ao MDR, a Secretaria Nacional de Mobilidade e Desenvolvimento Regional e Urbano ganhou um novo comando no dia seguinte, em 7 de maio: Tiago Pontes Queiroz. Ele foi uma indicação do Republicanos, presidido pelo deputado Marcos Pereira (SP), aliado do mandatário no Congresso.

Por fim, Garigham Amarante Pinto foi nomeado na segunda (19) para a Diretoria de Ações Educacionais do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação). A negociação de seu nome foi orquestrada por Valdemar Costa Neto, presidente do PL. Amarante assessorou o partido na Câmara.

Condenado a mais de 7 anos de prisão no escândalo do “Mensalão”, Valdemar da Costa Neto tem “emplacado” nomes no Governo Bolsonaro.

Mais cargos para o centrão

Outros cargos estão na fila e devem sair nos próximos dias. A Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura já tem destino certo. Vai para o indicado do PRB, o ex-deputado César Halum (TO).

No Ministério da Saúde, onde o Planalto decidiu montar um comando militar para tentar manter o controle da pasta, há cadeiras na mira do centrão. O PL quer a Secretaria de Vigilância em Saúde. O PP, cargos na Funasa (Fundação Nacional de Saúde).

No MEC, há ainda vagas no FNDE para serem entregues ao PP, Republicanos, MDB e DEM. O comando vai para Marcelo Lopes, indicação do PP. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi contra abrir a porteira para o centrão, mas foi ameaçado de demissão, caso não fizesse a troca. Ele, então, já avisou à atual presidente do FNDE, Karine dos Santos, que ela será destituída do cargo.

Além de Weintraub, há outros ministros do governo que vêm demonstrando incômodo com a aliança com o centrão e com a distribuição de cargos. Paulo Guedes (Economia), por exemplo, tem segurado o Banco do Nordeste. Ernesto Araújo (Itamaraty) e Onyx Lorenzoni (Cidadania) também vêm reclamando nos bastidores.

Ministros que não aceitarem as trocas estão sendo ameaçados.

‘Toma lá, dá cá’

Em seu plano de governo de 81 páginas divulgado em agosto de 2018, o então presidenciável disse que iria propor um “governo decente, diferente de tudo aquilo que nos jogou em uma crise ética, moral e fiscal”.

“Um governo sem toma lá dá cá, sem acordos espúrios. Um governo formado por pessoas que tenham compromisso com o Brasil e com os brasileiros. Que atenda aos anseios dos cidadãos e trabalhe pelo que realmente faz a diferença na vida de todos. Um governo que defenda e resgate o bem mais precioso de qualquer cidadão: a liberdade. Um governo que devolva o país aos seus verdadeiros donos: os brasileiros”, dizia o documento.

Em seu primeiro ano como chefe do Executivo, o mandatário amargou derrotas no Congresso, embora tenha conseguido aprovar sua proposta mais importante para 2019, a reforma da Previdência. Integrantes do próprio governo, contudo, reconhecem que duas figuras merecem o mérito pela vitória: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o atual ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, então secretário especial da Previdência.

A dificuldade de interlocução com o Legislativo, porém, é um dos marco da gestão. A falta de diálogo levou ao rompimento de Jair Bolsonaro com o partido pelo qual foi eleito, o PSL. O agravamento da crise sanitária do coronavírus e as divergências de opinião de Bolsonaro com as recomendações internacionais para o tratamento o deixaram cada vez mais isolado.

A saída de Sergio Moro do Ministério da Justiça, com uma série de denúncias que podem levar a um pedido de investigação do presidente, abriu uma nova frente na crise. Esse cenário fez com que Bolsonaro precisasse de aliados de peso.

O centrão é um bloco informal da Câmara considerado fisiológico, que vai “de acordo com a maré”, na definição de alguns congressistas de outras legendas. É um grupo que reúne partidos de centro e centro-direita como PP, PL, PTB, PRB, DEM, PSD, MDB, Solidariedade e Republicanos e outras siglas menores, como PROS, PSC, Avante e Patriota. Juntos, eles somam 266 deputados.

Atualmente, há 35 pedidos de impeachment parados na Câmara. Caso o presidente da Casa dê andamento a um desses pedidos, Bolsonaro precisará do apoio de 172 dos 513 deputados para não ser afastado do cargo.

Tags: Centrãoroberto jefferson
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Ricardo Antunes

Ricardo Antunes

Ricardo Antunes é jornalista, repórter investigativo e editor do Blog do Ricardo Antunes. Tem pós-graduação em Jornalismo político pela UnB (Universidade de Brasília) e na Georgetown University (EUA). Passou pelos principais jornais e revistas do eixo Recife – São Paulo – Brasília e fez consultoria de comunicação para diversas empresas públicas e privadas.

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