Por Ricardo Antunes
Finalmente o presidente Jair Bolsonaro entendeu que imprensa é
para criticar e não para bajular governantes e “poderosos de
plantão”. Jornalismo é para se questionar, confrontar dados, fazer a boa
provocação, investigar e apontar contradições.
TV e jornal que só diz o que o governo quer existe na Russia, em
Cuba ou na China. Não em países democráticos como os EUA, Inglaterra, Alemanha
e outros,
Bolsonaro
pode usar a “grande” (sic) audiência que a TV do governo tem e mandar
produzir apenas o que ele quer dizer É simples.
Quando
Lula apanhava da Globo, da Veja, da Folha, do Estadão, não me recordo do então
deputado “reclamar” da imprensa.
Se
alguém lembrar ganha uma viagem para a Ilha de Fernando de Noronha por 4 dias
com direito a acompanhante.
Hoje
pela manhã Bolsonaro se recusou a falar com os jornalistas ao deixar o Palácio
da Alvora.
O
presidente se limitou a reclamar com os repórteres sobre as notícias veiculadas
pela imprensa a respeito do governo. Segundo ele, os dados positivos não ganham
destaque.
“Como
querem notícia ruim, vão arranjar em outro lugar”, disse o novo “dono do
mundo”, disparou.
Sem
querer fez o que eu disse há algum tempo. Presidente não tem que falar todo
santo dia para a imprensa. Quem faz isso é comentarista de futebol.
Mais
trabalho e menos polêmica irão ajudar o mercado a recuperar a confiança na
economia e o país a retomar seu trilho depois da patuscada e da roubalheira dos
governos petistas.
É
isso.
Debate
aberto.







