Por Ricardo Antunes — Enquanto os estados do Nordeste acumulavam mais de 20% das mortes por Covid-19 no país, a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) investigaram de forma sigilosa uma rede de compra de equipamentos e materiais hospitalares formada por empresários, atravessadores, estelionatários, amigos de políticos e autoridades públicas, informa a Veja. Segundo reportagem de Hugo Marques e Larissa Borges, ao analisar contratos do Consórcio Nordeste, os investigadores já descobriram, por exemplo, que uma das empresas que compraria ventiladores da China para vender ao grupo funcionava em uma boate em Los Angeles. Os aparelhos nunca foram entregues, e os empresários, descobertos, tiveram de assinar um acordo judicial para devolver quase 9 milhões de dólares.
Em outra transação, os indícios de corrupção estão fartamente documentados e têm como personagem central a empresária Cristiana Prestes Taddeo, que é dona da Hempcare, um negócio pequeno que, na época da pandemia, reunia apenas dois funcionários para comercializar produtos à base de canabidiol. Sem qualquer experiência no ramo, ela fechou um contrato de 48 milhões de reais com o Consórcio Nordeste para importar 300 respiradores da China. Essa proeza só foi possível porque aceitou pagar 25% do valor total para intermediadores e lobistas que se anunciavam como pessoas com amplo trânsito junto ao governador da Bahia, Rui Costa (PT), na época presidente do Consórcio Nordeste.
Além do núcleo baiano de negociadores, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT), um dos coordenadores da campanha de Lula, teria “pleno conhecimento de que a aquisição de ventiladores pulmonares”, diz a reportagem. Os citados, no entanto, negam as acusações.
NA LUTA
Candidato à reeleição, o presidente Jair Bolsonaro (PL) participou nesta sexta-feira (21) de um encontro com um grupo de lutadores em São Paulo. Durante o encontro, Bolsonaro recebeu um cinturão de um dos apoiadores.

PRESENTES
Entre os lutadores presentes ao encontro estavam Wanderlei Silva, José Aldo, Fabrício Werdum e Maurício Shogun.
ATO
Simbólica para petistas após virada de Dilma contra Aécio em 2014, a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, (PUC), receberá ato de Lula com Joaquim Barbosa e Henrique Meirelles na próxima segunda (24). O empresário João Amoêdo também foi convidado, mas não deve participar.
SEM CONDÃO
Na avaliação de um aliado do ex-presidente Lula, o ato eleitoral na PUC não terá o condão de resolver a eleição, mas poderá dar o gás necessário para a militância.
CENSURA
Parlamentares de sete partidos apresentaram PDL (Projeto de Decreto Legislativo) para derrubar as novas regras de combate a fake news estipuladas em resolução do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta quinta-feira (20).

MOTIVO
Eles argumentam que o poder regulador da Justiça Eleitoral não é absoluto e que essa decisão desrespeita o Marco Civil da Internet, que já especifica parâmetros para a remoção de conteúdo. Também atentaria contra o devido processo legal, a liberdade de expressão e comunicação, o direito ao acesso à informação, à livre iniciativa e à livre concorrência.
TOP SECRET
Alvo de operação do FBI, Donald Trump guardava documentos secretos sobre Irã e China em sua mansão na Flórida.
RISCO
Se compartilhadas, as informações nos documentos arriscavam expor os métodos de espionagem dos EUA ao mundo, e esse foi um dos principais motivos da operação.
CHEFE
Em jantar com o ex-governador Rodrigo Garcia, Tarcísio de Freitas foi tratado como se já fosse o “chefe” por funcionários do Bandeirantes, informa o colunista Igor Gadelha.

TRATAMENTO
Segundo ele, funcionários chegaram a dar boas-vindas antecipada a Tarcísio. Alguns, inclusive, chamaram o ex-ministro de “chefe”.
ONZE VEZES
A candidata Marília Arraes (SD) sofreu mais uma condenação na Justiça Eleitoral, em virtude das mentiras propagadas na sua campanha. Desta vez, Raquel Lyra (PSDB), candidata ao Governo do Estado, ganhou mais um direito de resposta pela veiculação de conteúdos falsos divulgados pela campanha de Marília.
RESPOSTA
Essa é a 11ª ação que Marília perde na Justiça. O direito de resposta concedido a Raquel Lyra terá um total de 06. minutos, distribuídos em várias inserções nas emissoras de rádio.
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