Por Ricardo Antunes – A semana começa com a expectativa de um pacto que seria feito entre os Três Poderes da República e poderia ser coordenado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Participariam dele os governadores Ratinho Júnior (PSD-PR), Romeu Zema (Novo-MG), Wellington Dias (PT-PI), Renan Filho (MDB-AL), Wilson Lima (PSC-AM) e Ronaldo Caiado (MDB-AL).
Do Judiciário, estaria o ministro do STF, Luiz Fux; e o presidente do STJ, Humberto Martins, também poderia ser convidado.
A presidente do Tribunal de Contas da União, Ana Arraes, teria indicado o seu vice, ministro Bruno Dantas, para participar.
Do Congresso, seriam convocados o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Uma coisa é certa: todo mundo acha, que do jeito que está, com informações desencontradas, brigas entre governadores e prefeitos, é que não pode continuar.
A carta tem desde banqueiros como Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles, a ex-integrantes de diversos governos, que vai da Affonso Celso Pastore, que foi presidente do Banco Central do governo João Figueiredo, ao presidente do Banco Central do governo Michel Temer, Ilan Goldfajn. Tem gente de mercado financeiro, como Luis Stuhlberger, e economista que fez a formulação das ideias econômicas do candidato do PSOL à presidência, Laura Carvalho.

O ponto em comum é o diagnóstico de que a estratégia do Brasil está errada desde o início, não só não existe conflito entre o combate à pandemia com lockdowns, isolamento, medidas protetivas, como isso pode ter um custo menor na própria economia, do que permanecer no caminho que o atual governo tem se mantido.