A atriz Regina Duarte é considerada uma bomba relógio prestes a explodir por integrantes do núcleo próximo de Jair Bolsonaro. É tida como imprevisível, além de desligada em relação a compromissos políticos que seriam caros ao presidente.
A primeira crise na Secretaria de Cultura, que ela assumiu na quarta (4), é esperada já para os próximos dias: Regina sinalizou que pode demitir ainda mais funcionários do órgão, todos ligados a apoiadores de Bolsonaro.
Entre os demissíveis estão nomes conectados com o deputado Marco Feliciano (sem partido) e o escritor Olavo de Carvalho.
Disputas
Regina já colheu uma derrota: ela queria demitir Sérgio Camargo da Fundação Palmares. Ele não só ficou no cargo como postou foto nesta semana com Bolsonaro nas redes sociais.
Já a atriz entrou na mira de olavistas, que passaram a atacá-la nas redes sociais.
De acordo com um integrante da equipe do presidente, o governo tem bandeiras claras. Regina terá que aderir a elas. E não o contrário.