Por Ricardo Antunes
O Blog tem andado pelos salões do Congresso Nacional de Brasília, em dias nos quais a política brasileira ferve, com a aprovação do processo de impeachment de Dilma Rousseff e o recente pedido de prisão do Procurador Geral, Rodrigo Janot, da maioria da cúpula do PMDB.Em off, praticamente todo mundo tem certeza que o “vazamento” foi feito pela PGR que há duas semanas fez o pedido ao Ministro Teori e não foi atendido. E mesmo que fosse, o pedido para prisão do senadores ainda teria que ser aprovado pelo plenário. Hoje, essa hipótese praticamente não existe.
Nessa semana, entrevistamos três personagens notáveis da política nacional. O Senador Aloísio Nunes (PSDB) disse que “estranhou” o pedido do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, que determinou a prisão do trio poderoso do PMDB formado por Renan Calheiros, José Sarney e Romero Jucá e pediu urgência no caso. “O Ministro do Supremo Teori Zavascki tem de decidir logo sobre isso”, disseele, para quemo o fato geral um clima de mal estar no Congresso. “Há rigor não vejo motivo para o pedido”, completou.
Já o senador Paulo Paim (PT), nos revelou que acredita que o impasse em torno do impeachment é inócuo, e que a solução para a crise econômica e social pela qual o Brasil passa deve desembocar em eleições gerais: “Seria ideal que tivéssemos eleições gerais para Deputado, Senador e Presidente agora em novembro”, acredita.
Enquanto isso, o Deputado Roberto Freire (PPS) sustentou que a tese de eleições gerais proposta por Paim não tem respaldo legal algum: ” A Constituição brasileira proíbe que mandatos sejam estendidos ou encurtados. A pauta do impeachment, essa sim, é constitucional”, disse. Brasília ferve a cada dia e tudo pode acontecer..







