De O Antagonista – A Petrobras gastou R$ 4 milhões para veicular um comercial de dois minutos na Globo entre a escalada do Jornal Nacional e as notícias apresentadas por William Bonner e Renata Vasconcellos, informa a Folha.
A peça publicitária era para comemorar os 70 anos da estatal petroleira, e o tempo de 120 segundos é extralongo para o padrão da publicidade na TV —as propagandas costumam ter 30 segundos, no máximo um minuto.
“O formato inédito na história da emissora foi negociado diretamente entre a Petrobras e a Globo. Oficialmente, foi um chamado ‘golden break duplo’, por ter o dobro de tempo de um comercial vendido nesse espaço”, escreve o jornal paulistano.
No jargão publicitário, “golden break” é quando uma marca paga para que seu comercial seja exibido sem a companhia de outros anunciantes, sejam da concorrência ou não. De acordo com o site comercial da Globo, o “golden break” de um minuto no JN é vendido por cerca de R$ 1,9 milhão.
A produção

O filme mostra uma colaboradora, com o uniforme da empresa, que trafega por imagens da história desde 1953, quando a petroleira foi fundada no Governo Getúlio Vargas e quando aconteciam as manifestações do “Petróleo é Nosso”.
A direção foi de Vellas para a Saigon Filmes, enquanto que, para a trilha, foi convidado o trio Gilsons, formado pelo filho e netos de Gilberto Gil, com uma adaptação da canção “Pra gente acordar”.
Segundo site ‘Janela Publicitária’, a gerente de marcas e publicidade da Petrobras, Ana Claudia Esteves, informou que a campanha estará presente na mídia exterior, em mais de 36 mil telas e em 18 cidades, através do blast Eletromidia.
Paralelamente, a empresa montou uma exposição que circulará pelo Brasil, que teve início ontem (04), na praia de Copacabana, com a história sendo contada por meio de experiências multissensoriais.
Já no Distrito Federal, no Salão Negro do Congresso Nacional, a partir de 18 de outubro, a exposição vai levar o público a uma viagem de memórias revisitando importantes momentos da Petrobras e projetando as expectativas para os próximos 70 anos.
Na Ogilvy, a criação foi de Be Brandão (redação) e Gabriella Pimentel (direção de arte), com direção de criação de Eduardo Doss e Felipe Gaucho.