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Home Brasil

PF aponta lobby de ex-sócio de Lulinha com Alckmin durante viagem à China

Thays Werllania Por Thays Werllania
16/11/2025 - 15:16
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Do Metrópoles – O lobista e empresário Kalil Bittar teria usado uma viagem do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) à China para promover a sua influência no Governo Federal.

A viagem é mencionada pela Polícia Federal (PF) na representação da operação Coffee Break, que investiga um suposto esquema de desvio de verbas da educação. Até julho de 2023, Bittar foi sócio do filho do presidente Lula (PT), Luís Cláudio Lula da Silva, o “Lulinha”.

Nesta quarta (12/11), ele foi alvo da PF por supostamente praticar tráfico de influência em favor do empresário André Gonçalves Mariano, que está no centro das investigações da Coffee Break.

No relatório, a PF diz que Bittar recebeu R$ 210 mil em “mesadas” de André Mariano para defender interesses privados em órgãos públicos. Bittar nega irregularidades nos pagamentos.

Segundo a PF, Mariano coordenava um esquema de pagamento de propina a servidores públicos e lobistas que o ajudavam a vencer licitações em quatro municípios paulistas. Esse esquema contava com um núcleo de influência do qual Kalil Bittar participava, e cuja função era captar verbas com o governo federal para viabilizar a abertura de editais e pregões.

Na decisão judicial que autorizou a operação da PF, a juíza Raquel Coelho Dal Rio Silveira aponta que Bittar aparece em fotos da comitiva brasileira durante uma viagem do vice-Presidente da República, Geraldo Alckmin, à China. As imagens teriam sido enviadas pelo empresário para sustentar o seu acesso às autoridades.

Kalil “teria enviado fotos da China, em 08/06/2024, tendo sido verificado que, no mesmo período, o Vice-Presidente da República, Geraldo Alckmin, acompanhado de comitiva brasileira, esteve em Pequim, retornando ao Brasil justamente no dia 08/06/2024. Que através de pesquisas em redes sociais abertas, no perfil “apexbrasil”, foi possível visualizar a figura de KALIL BITTAR integrando a comitiva brasileira na China”, diz um trecho da decisão judicial que autorizou a Coffee Break.

Alckmin: comitiva oficial não incluiu empresários.

Ao Metrópoles, a assessoria do vice-presidente disse que a viagem foi realizada sem nenhum empresário na sua comitiva, e que “empresários brasileiros que estiveram na visita não foram convidados pessoalmente” (ver nota completa abaixo).

A defesa de Kalil Bittar disse em nota que “ele não fez parte de comitiva oficial do governo brasileiro na China”, apesar de confirmar que esteve no país no período. O empresário também nega ter encontrado com o vice presidente (ver nota completa abaixo).

Kalil começou a trabalhar com Mariano em 2021, e foi peça chave para a ampliação do esquema após o segundo turno das eleições presidenciais de 2022. A partir disso, segundo o documento da Justiça, o empresário “passa a apostar abertamente na maior influência de Kalil em ‘novos ministérios’, ‘MEC’, ‘estados do PT’, dentre outros”.

Foi a partir das eleições de 2022, que Mariano monta uma espécie de núcleo de influência com a participação da ex-nora do presidente Lula (PT), Carla Ariane Trindade, Magno Romero Rabelo, e dos secretários de Hortolândia, Fernando Gomes e Carlos Augusto César – conhecido como Cafú.

Cafú trabalhou para o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu em 2005, no auge do escândalo do Mensalão, e é próximo ao chefe de gabinete de Lula, Marco Aurélio Ribeiro, o Marcola.

Durante a gestão Lula, ele esteve pelo menos quatro vezes no gabinete de Marcola, e em três agendas do Ministério da Educação com a presença do Secretário Executivo do MEC, Leonardo Barchini. Segundo a PF, Cafú teria recebido, por meio de contas bancárias de terceiros, R$ 1,3 milhões de André Mariano em propina.

Além dele, Magno Romero Rabelo Mota também tinha trânsito no governo federal, e chegou a ir em doze reuniões no Ministério da Educação nos últimos três anos. Parte desses encontros contou com a presença de Barchini, assim como de Jussara Cardoso, Subsecretaria de Gestão Administrativa da pasta.

Já Fernando Gomes exercia o papel de influência na liberação de pagamentos da empresa e nas articulações com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Ele chegou a ter viagens pagas pelo empresário André Mariano para participar de reuniões em Brasília.

Fernando foi o responsável por apresentar Mariano à Carla Ariane Trindade, ex -mulher de Marcos Cláudio Lula da Silva, filho mais velho do presidente. Ela e Bittar são descritos como pessoas “com alegada influência no governo federal”.

A investigação aponta que o esquema funcionava pelo menos desde 2021. O ciclo criminoso envolvia três núcleos principais: a Life Tecnologia, na figura de André Mariano, agentes públicos e doleiros.

Segundo os autos, Mariano obtinha acesso privilegiado a secretários de Educação dos municípios e “criava a demanda” pelos seus produtos. Com isso, o processo licitatório era fraudado para que a Life vencesse os certames, em troca do pagamento de propina aos agentes públicos responsáveis.

Segundo a PF, os valores comercializados pela Life chegava a ser 35 vezes maior que o valor de mercado. Um livro comprado por R$ 5 reais era vendido por R$ 80.

Agentes públicos como os secretários de Hortolândia, Cafu César e Fernando Gomes de Moraes, atuavam para direcionar a vitória da Life, assinar atas de registro de preços e agilizar a liberação e o empenho dos pagamentos dos contratos superfaturados.

As investigações mostram que o esquema se intensificou depois das eleições de 2022. Mariano passou a apostar na influência de Kalil Bittar no governo federal, e a buscar meios de aumentar sua participação em cidades governadas pelo PT.

A operação da PF, deflagrada nesta quarta-feira (12/11), resultou no cumprimento de 50 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva.

O OUTRO LADO

Ao Metrópoles, a assessoria do vice-presidente escreveu que:

“O vice-presidente Geraldo Alckmin viajou à China em voo comercial, em classe econômica, em junho de 2024 – portanto, não levou nenhum empresário nem comitiva consigo. Na China, o vice-presidente manteve extensa agenda pública com autoridades e empresários daquele país. Empresários brasileiros que estiveram na visita não foram convidados pessoalmente pelo vice-presidente, a quem não compete escolher quem deve manter relações comerciais com o país asiático e muito menos quem deve ou não viajar para a China. A respeito de eventuais fotografias em que o vice-presidente aparece ao lado do senhor Kalil Bittar, destaque-se que Geraldo Alckmin permite-se fotografar com quem lhe pede, independentemente de conhecer a pessoa ou não”.

Já a defesa de Kalil Bittar disse:

“O senhor Kalil Bittar não fez parte de comitiva oficial do governo brasileiro na China. Contudo, o mesmo confirma que foi para a China em algumas oportunidades nos anos passados para desenvolvimento de trabalhos no âmbito exclusivamente privado, não havendo nenhuma relação ou envolvimento com atividades do governo federal e muito menos relacionados ao senhor vice presidente Geraldo Alckmin.

As atividades profissionais do senhor Kalil Bittar se restringem ao desenvolvimento de aplicativos tecnológicos de design gráfico e de conteúdos de comunicação, não possuindo qualquer relação com as ações relacionadas ao governo brasileiro ou ainda de negócios do ambiente da administração pública.

Quanto ao alegado recebimento de “mesada”, a defesa técnica do senhor Kalil Bittar refuta tal citação, porém reconhece o recebimento valores desta fonte como contraprestação para a execução de serviços de trabalho, todos eles que podem ser comprovados as autoridades participantes das investigações”.

Tags: Polícia Federal
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