Da Redação do Blog – O presidente do Equador, Guillermo Lasso, dissolveu a Assembleia Nacional e convocou novas eleições. A decisão foi tomada após a primeira audiência do processo de impeachment enfrentado por Lasso.
Ele decretou a dissolução do Congresso devido a uma grave crise política, convocando eleições gerais em até sete dias. Todos os deputados tiveram seus mandatos encerrados. Os eleitos nessas eleições terão um mandato válido apenas até 2025.
Lasso permanecerá no cargo por até seis meses, governando por decreto. Devido à legislação equatoriana que não permite reeleição, não está claro se Lasso pretende concorrer novamente.
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“Equatorianas e equatorianos, esta é a melhor decisão para dar uma saída constitucional à crise política e à comoção interna que o Equador vem enfrentando e para devolver ao povo equatoriano o poder de decidir seu futuro nas próximas eleições”, disse.
Para poder dissolver o Parlamento, Guillermo Lasso utilizou um decreto que permite o governo a alterar a constituição da Assembleia.
Lasso, um ex-banqueiro que governa desde 2021 sob críticas por medidas autoritárias, enfrentou um processo de impeachment por supostamente favorecer uma petrolífera em contratos estatais.
Na terça-feira (16), ele defendeu-se perante a Assembleia, e a votação do processo estava agendada para sábado (20). Na tarde de sexta-feira, surgiram rumores de que Lasso poderia dissolver o Parlamento, com alguns deputados se recusando a acatar a medida.
Guillermo Lasso venceu o candidato de esquerda, Andrés Arauz, nas últimas eleições. O processo de impeachment foi iniciado por deputados do partido do ex-presidente Rafael Correa, também de esquerda.
A gestão de Lasso até agora foi marcada pelo aumento da violência, com três regiões em estado de emergência e presença das Forças Armadas nas ruas. Também foram implementadas medidas polêmicas, incluindo:









