Da Redação do Blog*
O Presidente da Compesa, Roberto Cavalcanti, um ex-presidente da companhia, João Bosco Almeida, e a diretora de Engenharia e Meio Ambiente da empresa, Ana Maria de Araújo Torres Pontes, foram condenados por improbidade administrativa. A decisão é do Juiz Federal Rodrigo Vasconcelos Coelho de Araújo, da 35ª Vara Federal no Cabo de Santo Agostinho.
Segundo a Justiça, as irregularidades ocorreram na contratação do Consórcio formado pelas construtoras Queiroz Galvão, OAS e Odebrecht para a implantação do Sistema Pirapama, em que ocorreu um superfaturamento de R$ 89 milhões.
Os três acusados foram condenados ao ressarcimento dos danos causados – no total de R$ 89.518.124, 36, em caráter solidário com os demais réus. Ana Maria e Roberto também terão que pagar uma multa civil de vinte e cinco vezes a remuneração recebida nos cargos em que ocupam, além da perda dos direitos políticos por cinco anos. Já João Bosco deve pagar multa civil de cinquenta vezes o salário que recebia como presidente da Compesa, e terá os direitos políticos suspensos por oito anos.
Além das penalidades recebidas pelos representantes da companhia, as três construtoras envolvidas foram condenadas a ressarcir os danos causados e ao pagamento de uma multa de R$ 15 milhões cada. As empresas ficam, também, proibidas de receber incentivos fiscais ou creditícios pelo prazo de cinco anos.
*Com informações do Blog Noelia Brito.
Mais informações:






