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“Primeiro título de Messi pela Argentina é lição para um Brasil ainda dependente de Neymar”, por Diogo Dantas

Ricardo Antunes Por Ricardo Antunes
11/07/2021 - 08:39
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*Por Diogo Dantas — O jogo decisivo do primeiro título de Messi pela Argentina não fez jus ao tamanho do feito, e a vitória por 1 a 0 sobre o Brasil veio muito mais pela dedicação de uma equipe que não erguia uma taça desde 1993 do que pela genialidade de seu principal jogador. O que não tira nem um pouco a importância e até o merecimento do feito histórico do camisa 10, que aos 34 anos disputou sua sexta Copa América e obteve a primeira vitória em uma final por seu país. E que, com o capricho de uma atuação discreta na decisão do Maracanã, foi o craque da competição.

O Brasil, que chegou à decisão como favorito, não jogou bem, e aprendeu uma lição com o grande rival: quando seu craque não está nos melhores dias, é preciso que o coletivo sobressaia. O Brasil, que chegou à decisão como favorito, não jogou bem, e acabou derrotado após a infelicidade de Renan Lodi, uma falha técnica que impediu cortar uma bola fácil e permitiu Di María encobrir Ederson ainda no primeiro tempo.  O lançamento foi de De Paul, meio-campo argentino que dominou o setor.

Na etapa final, Messi seguiu como coadjuvante em uma final que era protagonista. E viu Neymar se desdobrar em todos os lugares do campo para tentar a reação para o Brasil. No geral, foi um jogo disputado, mas ruim de se ver, e muito interrompido pela arbitragem, que apitava qualquer falta. Nada parecido com o futebol que Neymar apresentou na Copa América, e longe do tamanho necessário para coroar o maior desejo do craque argentino, talvez o maior jogador dos tempos atuais.

Nem a cara de Messi nem de Neymar. Mas o brasileiro foi protagonista pelo tanto que tentou. Messi, pelo que não conseguiu nas poucas tentativas. Não houve show dos craques. Muito menos qualidade extraclasse na apresentação dos campeões. Apenas disposição e melhor organização, que levou a uma conquista justificável. Pelos minutos finais, o Brasil até merecia empatar e levar para os pênaltis, muito pela atuação solitária de Neymar, mas pecou nas finalizações.

Neymar durante a derrota do Brasil para a Argentina Foto: Alexandre Cassiano

Em geral, os demais jogadores estiveram muito abaixo e a seleção amargou a primeira derrota em jogos oficiais desde a partida contra a Bélgica, pelas quartas de final da Copa do Mundo da Rússia, em 2018. A equipe brasileira não perdia uma partida há 13 jogos, contabilizando torneios oficiais e jogos amistosos. Neste período, Tite teve 12 vitórias e apenas um empate. A última derrota no geral havia sido em um amistoso exatamente contra a Argentina, em 2019.

Neymar joga sozinho

A seleção brasileira, na verdade, não encontrou caminhos para reverter o placar aberto aos 22 minutos. Apesar da estrutura de jogo mantida em relação às últimas vitórias, a falta de intensidade pesou. A formação com Richarlison na esquerda, Cebolinha na direita e Neymar centralizado no ataque, com Paquetá vindo de trás, ficou muito espaçada. E sem apoio de volantes e laterais na transição, os movimentos se tornaram previsíveis. Com forte marcação, a Argentina sempre tinha superioridade numérica e freava inclusive as jogadas individuais de Neymar, o jogador mais perigoso.

Embora bem idealizado por Tite em seus movimentos, o esquema tático não funcionou. Com a bola, o Brasil era lento. Paquetá esteve abaixo, com muitos passes errados, assim como Richarlison e Cebolinha, com pouca presença de área. Sem volantes e laterais criativos, não havia qualquer surpresa de quem chegava de trás. A Argentina, ainda que sem o brilho de Messi, conseguia preservar mais a posse da bola e avançar com transição melhor executada no meio-campo. Com isso, chegava às laterais e procurava as triangulações entre Messi, Di Maria e Martínez.

Messi comemora ajoelhado no gramado o título da Argentina — Foto: Guito Moreto

O gol veio pela falta de pressão do Brasil na saída de bola argentina. De Paul teve espaço para encontrar Di Maria nas costas de Lodi. O lateral tocou errado para trás e o atacante marcou com categoria na saída do goleiro brasileiro. Mas o primeiro tempo teve pouquíssimas chances claras de gol. O Brasil chegou mais em bolas cruzadas e arremates à distância. E desde que saíram na frente, os argentinos apertaram na marcação e negligenciaram o ataque.

No segundo tempo, o jogo ganhou em emoção. A torcida presente no estádio teve participação efetiva. O Brasil se atirou ao ataque com Fred dando lugar a Firmino. E depois Vinicius Junior e Gabigol entraram. Foi um verdadeiro ataque contra defesa. Mas a Argentina se defendia bem. E esperava para matar o jogo. Depois de o Brasil quase empatar com Gabigol, que foi travado na pequen área, Messi teve a sua melhor chance. Mas pisou na bola na hora de ficar cara a cara com o goleiro Ederson e desperdiçou a chance de marcar pela primeira vez em uma final pela Argentina. Do outro lado, quando Neymar carregava sozinho pelo campo, parecia que os próprios jogadores brasileiros o atrapalhavam na tarefa do empate. UTm lance com Firmino foi emblemático. alvez seja com essa impressão que o Brasil saia da Copa América. Um país de novo dependente de seu craque para superar grandes rivais.

________________________

*Diogo Dantas é jornalista e repórter esportivo. Escreve para O Globo, Extra, e  Época.

 

Tags: ArgentinaEsporteFutebol
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Ricardo Antunes

Ricardo Antunes

Ricardo Antunes é jornalista, repórter investigativo e editor do Blog do Ricardo Antunes. Tem pós-graduação em Jornalismo político pela UnB (Universidade de Brasília) e na Georgetown University (EUA). Passou pelos principais jornais e revistas do eixo Recife – São Paulo – Brasília e fez consultoria de comunicação para diversas empresas públicas e privadas.

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