Por Ricardo Antunes — A prisão temporária da médica Sílvia Helena de Melo, suspeita de ser a mandante do homicídio de seu ex-marido, encerra no próximo dia 16 e gera preocupações da sociedade pernambucana. O crime ocorreu no bairro da Tamarineira, zona Norte do Recife, no dia 4 de setembro. Na ocasião, o oficial de justiça Jorge Eduardo Lopes Borges, de 41 anos, foi morto a tiros. Ambos tinham uma filha de cinco anos e mantinham uma relação conturbada desde a separação. A situação teria piorado depois que Jorge Eduardo iniciou um relacionamento com outra mulher, com quem tinha um bebê recém-nascido.
Um vídeo com o oficial de justiça brincando com a filha circulou nas redes sociais e tem gerado comoção. Segundo fontes, no dia do crime, a criança estava animada porque poderia dormir com o pai, que recentemente havia conseguido a guarda compartilhada da filha. (Veja o vídeo acima).
No entanto, o rapaz foi perseguido por um homem armado em uma moto, e acabou baleado próximo à estrada do Arraial. Jorge Eduardo chegou a ser levado para os hospitais Getúlio Vargas e Restauração, e em seguida para uma unidade particular, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu em 7 de setembro, três dias após o crime.
A expectativa é grande quando à condenação da médica. Ela foi presa temporariamente no dia 16 de setembro, por 30 dias. O prazo expira em pouco mais de uma semana, e entidades já começam a reclamar da morosidade da justiça com o caso. Caso seja indiciada, Sílvia Helena pode pegar de 12 a 30 anos de reclusão.







