Com informações de O Antagonista
Augusto Aras parou com seus rodeios e foi mais claro: ele não concorda com a obrigatoriedade da prisão de condenados em segunda instância em razão do que considera um superencarceramento no Brasil e da ineficiência do sistema judiciário.
“Concluo esta sustentação oral lembrando que é preciso que valorizemos o nosso processo civilizatório. É preciso que entendamos que, em algum momento, o país precisa dar o salto que já deu em 2016. É preciso que o país compreenda que, se é verdade que o nosso sistema penitenciário mais parece medievais masmorras, calabouços, onde se encontram segundo uma pesquisa rápida hoje 813 mil encarcerados, onde ainda existem 500 mil mandados de prisão soltos, sem cumprimento, nós temos leis que permitem que, se fosse cumpridas certas medidas restritivas de direito, apuradas as hipóteses em relação à culpabilidade e à periculosidade do agente, teríamos e teremos e poderemos ter uma redução significativa à metade dos presos no Brasil.”
Ele também comentou:
“Sabemos também que o aparato judiciário brasileiro não tem sido suficiente para atender a grande demanda por uma solução de uma justiça justa.”







