Da Redação do Blog – Garimpeiros na Terra Indígena Yanomami, em Roraima, transferiram seus centros de distribuição para a Venezuela para evitar fiscalização, conforme evidenciado por imagens de satélite. O Instituto Socioambiental e a Associação Hutukara levaram essa estratégia ao conhecimento do Ministério Público Federal (MPF) de Roraima. Enquanto os indígenas fornecem novas informações, o Ibama observa um aumento no fluxo aéreo utilizado para contornar bloqueios em rios.
Os garimpeiros utilizam hubs aéreos venezuelanos para transportar equipamentos e alimentos a partir de pistas nacionais em direção ao Alto Orinoco, na Venezuela. Os pilotos, muitos deles não pertencentes ao estado ou país, desempenham um papel crucial na logística clandestina. O procurador Alisson Marugal destaca a necessidade urgente de um novo plano de enfrentamento.

O garimpo ilegal, impulsionado por aeronaves em “mocós”, atinge seu ápice em dezembro. As fiscalizações demandam incursões regulares e controle de pistas, entretanto, o Ibama enfrenta desafios logísticos. A Força Aérea Brasileira (FAB) está implementando medidas para identificar tráfegos suspeitos.