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Qual é mais seguro: Telegram ou WhatsApp?

Ricardo Antunes Por Ricardo Antunes
21/09/2019 - 17:34
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Por Altieres Rohr colunista do G1

O aplicativo Telegram, envolvido no vazamento das mensagens de procuradores da Lava Jato, é considerado por muitas pessoas uma alternativa mais segura ao seu principal concorrente. Não é possível saber, mas pode até ter sido esse pensamento que levou as autoridades a utilizarem o Telegram em detrimento do app mais popular do Brasil.



Essa decisão, porém, não tem muitos fundamentos na realidade. Especialmente quando o assunto é a privacidade de mensagens trocadas em conversas antigas, o WhatsApp é, hoje, muito mais seguro do que o Telegram.

Dois ângulos e dois modelos

Quando se fala em segurança de um aplicativo, há dois ângulos principais para serem analisados. O primeiro ângulo é a arquitetura ou desenho do software, que é a maneira como ele foi projetado para funcionar. Esse modelo define as funcionalidades que o aplicativo terá e, com isso, as concessões em termos de segurança. Deixar o programa mais seguro pode impossibilitar certas funções e conveniências.



O WhatsApp e o Telegram empregam dois modelos completamente distintos. O WhatsApp armazena todas as mensagens trocadas apenas em um telefone e não permite que outros aparelhos sejam ativados com o mesmo número. Por esse motivo, todas as mensagens do WhatsApp podem ser cifradas com a chave de segurança exclusiva do celular.

Ainda que o WhatsApp possa ser usado no computador com o “WhatsApp Web”, essa função não funciona se o smartphone estiver desligado ou sem conexão com a internet, porque toda a comunicação precisa ser intermediada pelo telefone onde o WhatsApp foi ativado.

Já o Telegram é um programa de troca de mensagens “em nuvem”. Com exceção dos “chats secretos”, o conteúdo das conversas é todo armazenado no servidor on-line do Telegram. Portanto, não há a mesma limitação do “WhatsApp Web”: qualquer aparelho pode ser ativado e terá acesso a todas as mensagens já trocadas no Telegram mesmo que o celular esteja sem conexão com a internet.

Em outras palavras, o Telegram é muito parecido com o Facebook Messenger ou com o Skype, mas muito diferente do WhatsApp.

A maneira mais fácil de ver as mensagens antigas de outra pessoa no WhatsApp é ativando uma sessão do WhatsApp Web. Isso requer acesso completo ao aparelho celular. O mesmo truque funciona no Telegram, mas não é o único: o acesso à linha de telefone é suficiente para ativar a conta e ver todas as mensagens. No WhatsApp, se você só tiver a linha, você ainda terá que conseguir acesso ao backup das mensagens da vítima — e pode ser que a vítima nem tenha feito esse backup.

O segundo ângulo da segurança é a qualidade do código. Não é possível saber a qualidade do código do WhatsApp, porque ele é proprietário — apenas o Facebook controla o código. O Telegram leva vantagem aqui: parte do código está disponível para qualquer pessoa analisar. Porém, o servidor do Telegram — que tem um papel mais importante que o do WhatsApp, já que ele armazena todas as mensagens — é de código fechado.

'Teu passado te condena?'

A noção de que o Telegram é mais seguro do que o WhatsApp nasceu graças ao passado desastroso do aplicativo que hoje pertence ao Facebook.

No início, o WhatsApp não tinha quase nenhum recurso de segurança. Enquanto o Telegram avançava com criptografia de comunicação básica e chats secretos para impedir até grampos eletrônicos sofisticados, o WhatsApp podia ser grampeado em qualquer rede Wi-Fi com um programa simples.

No entanto, os aplicativos evoluíram por caminhos incomparáveis ao longo dos anos.

O WhatsApp fez escolhas que favoreceram pesadamente a privacidade das mensagens, reduzindo inclusive a capacidade dos administradores do app de controlar spam e fraudes. O Telegram, embora tivesse sido pioneiro nos chats secretos criptografados, preferiu a conveniência e manteve esses chats como uma opção a mais, não os adotando como canal regular para a troca de mensagens.

O WhatsApp se afastou dos recursos em “nuvem”, recorrendo ao armazenamento no telefone e mantendo seu código fechado sob o argumento de que o usuário não precisa confiar no WhatsApp ou no Facebook, porque o aplicativo não guarda as conversas.

A tecnologia de embaralhamento de mensagens do WhatsApp foi copiada do aplicativo Signal, considerado por muitos o melhor da categoria (e que deve ser o app de preferência para quem realmente quer privacidade nas comunicações).

O Telegram avançou para outras plataformas, permitindo seu uso em vários dispositivos e oferecendo armazenamento centralizado grátis para conversas. Isso facilita a migração e a conveniência, mas também expõe mais as conversas antigas no caso de uma invasão.

É um pouco injusto dizer que o WhatsApp é “mais seguro” do que o Telegram. O WhatsApp não é capaz de imitar as funcionalidades do Telegram, porque trabalha de uma maneira muito diferente e não temos acesso ao código fonte para atestar sua qualidade. Porém, é inegável que o modelo do WhatsApp favorece muito mais a privacidade das mensagens, obrigando invasores a se esforçarem mais para consegui-las.

Esse desafio extra pode ser determinante para barrar certos espiões, especialmente quando todo cuidado é pouco — como é o caso de autoridades e governantes.

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Ricardo Antunes

Ricardo Antunes

Ricardo Antunes é jornalista, repórter investigativo e editor do Blog do Ricardo Antunes. Tem pós-graduação em Jornalismo político pela UnB (Universidade de Brasília) e na Georgetown University (EUA). Passou pelos principais jornais e revistas do eixo Recife – São Paulo – Brasília e fez consultoria de comunicação para diversas empresas públicas e privadas.

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