Da Redação do Blog — Ex-prefeita Raquel Lyra (PSDB), aproveitou o lançamento de sua pré-candidatura neste sábado (02), em Caruaru, para mandar um recado para adversários, em especial para a candidata Marília Arraes (SD), de que tem autonomia, e não precisa de um “padrinho” político, mas ganhar a eleição.
Veja a matéria do Blog do Jamildo:
O evento do PSDB neste sábado em Caruaru para lançar Raquel Lyra pré-candidata ao governo do Estado mostrou que os tucanos querem apresentar a ex-prefeita como uma santa que dispensa andor, em contraposição ao candidato do PSB, Danilo Cabral, ou mesmo Marília Arraes, do Solidariedade, que busca uma associação com o ex-presidente. Os discursos foram todos eles na linha de asseverar que Raquel Lyra caminha com as próprias pernas.
A ex-prefeita falou por pouco mais de meia hora e acabou o evento enrolada em uma bandeira de Pernambuco, com direito a estampidos de fogos do lado de fora da Arena Caruaru. Antes, fez uma foto com todas as candidatas mulheres da chapa proporcional e de uma uma foto com a família, entre lágrimas, ao som do hino de Pernambuco.

No discurso, Raquel Lyra fez cobranças ao governador Paulo Câmara, como a entrega do Hospital da Mulher, atrasado sete anos. No mesmo balaio de contas, cobrou estradas, água para beber e produção, mais empregos e menos impostos. No cenário de festa, sempre com a cor roxa, Raquel Lyra vestia com orgulho uma autêntica produção do pólo textil de Caruaru.
Na fala mais dura, a ex-prefeita reclamou da segurança pública. Em entrevista coletiva antes do evento principal, ao comentar a situação de Porto de Galinhas, a ex-prefeita disse que o Pacto Pela Vida acabou.
“Não tem solução simples para problema complexo. Não adianta botar 50 viaturas em Ipojuca agora. As coisas estão invertidas no Estado. O Pacto Pela Vida, que funcionou antes, não existe mais. Não é uma tarefa simples, mas precisa ser liderada pelo governo de Pernambuco. O problema é que o governo ficou ensimesmado”, afirmou.
Raquel Lyra ainda criticou o “estado de abandono” da estrutura policial no Estado, e fez uma revelação em relação às condições de trabalho da polícia. “As polícias Civil, Militar e Científica estão desmotivadas. Muitas delegacias do interior estão sendo mantidas pelas prefeituras. Aqui mesmo, em Caruaru, o ‘rabecão’, aquele veículo que faz o recolhimento de corpos, está quebrado desde outubro do ano passado. O serviço só não parou porque a prefeitura fez um convênio com funerárias particulares para que os corpos de vítimas de acidentes continuassem sendo recolhidos”, afirmou Raquel Lyra.







