Do G1 – Crianças com 8 e 9 anos sem comorbidades podem ter a vacinação contra a Covid-19 agendada no Recife a partir desta terça-feira (25). A nova etapa da imunização infantil na capital pernambucana foi divulgada pela prefeitura. O agendamento é feito na internet ou pelo aplicativo do Conecta Recife.
A ampliação acontece no dia seguinte à autorização do governo de Pernambuco para as prefeituras utilizarem CoronaVac para vacinar crianças de 6 a 11 anos contra a doença. O imunizante foi liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e incorporado pelo Ministério da Saúde (MS) no Plano Nacional de Operacionalização (PNO).
Antes de ampliar a imunização para essa nova faixa etária, o Recife vacinava crianças entre 5 e 11 anos com doenças neurológicas crônicas, deficiências permanentes, comorbidades, síndrome de Down e autismo, além de todas as que têm a partir de 10 anos.
A vacina é aplicada de domingo a domingo, das 7h30 às 18h30 (confira documentos necessários mais abaixo). A prefeitura lembrou que é preciso cumprir um intervalo de 15 dias, antes ou depois, entre as vacinas do calendário de imunização do público infantil e a da Covid.
Até esta terça, 2.291 crianças entre 5 e 11 anos já foram vacinadas na capital pernambucana, com o imunizante da Pfizer – o que representa 1,44% de cobertura vacinal. Na cidade, a estimativa do Ministério da Saúde, baseada no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de que existam 159.558 mil crianças nessa faixa etária dos 5 aos 11 anos.
A vacinação infantil contra a Covid-19 começou no Recife no dia 15 de janeiro. As crianças vacinadas na capital recebem um livro de literatura infantil, para terem o hábito de leitura incentivado, além de um cartão de vacinação especial e um certificado de “criança supervacinada”.
Durante o cadastro para agendar a vacinação, é preciso anexar um documento oficial da criança e um comprovante de residência em nome de um dos pais ou responsável legal, além de um documento oficial que comprove filiação/responsabilidade.
Para comprovar comorbidade ou deficiência permanente, é obrigatório anexar um laudo ou declaração informando a condição da criança. O modelo da declaração está disponível no Conecta e deve ser preenchido e assinado por um médico.
O laudo médico deve conter a respectiva Classificação Internacional de Doenças (CID) da doença/condição da criança. Os documentos anexados no Conecta também precisam ser levados no dia agendado para a vacinação. Devem ser apresentados o original e a cópia (que fica retida no local) da declaração ou do laudo.
LEIA TAMBÉM:
Segundo a prefeitura, os pais ou responsáveis devem estar presentes no momento da vacinação das crianças e apresentar documento de identificação do adulto e da criança, além do comprovante de residência na capital pernambucana.
Na ausência de pais ou responsáveis, a imunização deve ser autorizada por um termo de consentimento por escrito. Para esses casos, além do termo de autorização, a pessoa que for acompanhar a criança deve levar documento que comprove a relação de parentesco, além do documento da criança e do comprovante de residência.