Da redação do blog — O Ministério do Trabalho e Emprego resgatou 1.443 pessoas em condições análogas à escravidão de 1º de janeiro até 14 de junho de 2023. Os registros cresceram especialmente após a liberação de trabalhadores encontrados em situação degradante em vinícolas no Rio Grande do Sul, em fevereiro.
Especialistas apontam diferentes fatores para explicar a evolução dos números, entre eles a mudança do governo federal, a reforma trabalhista e a ampla repercussão dos casos mais recentes. A relação entre reforma e escravidão moderna é contestada por alguns especialistas.
O Brasil nunca fez autocrítica em relação às dimensões estruturais que a escravidão teve na construção material e simbólica da nação, segundo a historiadora Ynaê Lopes dos Santos.









