Da Redação do Blog — Não houve vencedores no primeiro grande teste do Governo Raquel Lyra na Assembleia Legislativa. Tampouco os parlamentares conseguiram se sair bem aos olhos da sociedade, votando auxílios pomposos para si mesmos. Assim, ninguém se deu bem, pois, mesmo avaliando os resultados, sempre haverá um “mas”.
Do ponto de vista do Executivo, passou o projeto de reforma administrativa e a indicação da nova administradora do Arquipélago de Fernando de Noronha. O “mas” em questão foi referente à proposta de prorrogar o Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal (FEEF) por dois anos, desejo do Executivo. Por 5 votos a 4, a Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) deu o prazo de um ano, frustrando os planos do Governo.
O tema, inclusive, saiu da pauta e não tem previsão de retornar. Foi o suficiente para tirar a alegria do governo por passar ileso no primeiro teste de fogo. Um sinal de alerta, de que se as coisas não acontecerem, o Legislativo fará uso de sua independência.
Mesmo assim, os parlamentares também não têm muito o que comemorar. A imagem foi ainda mais arranhada, esta perante toda a sociedade, com a votação dos R$ 12,3 mil de auxílios mensais que serão pagos a cada deputado. Cerca de 41 parlamentares votaram em pelo menos um, ou mesmo nas três benesses. Tentaram passar o recado para Raquel Lyra, mas foram atabalhoados e meteram os pés pelas mãos. Mas será com eles que a governadora terá que negociar para viabilizar suas iniciativas. Não será fácil, mas ficam o recado e a lição. Resta saber se houve algum aprendizado.
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