Rio de Janeiro
O governador Wilson Witzel (PSC) decretou hoje estado de emergência no Rio de Janeiro para conter uma possível epidemia do novo coronavírus. A medida foi tomada após reuniões com setores de bares e restaurantes, shoppings, cinemas, setores culturais e equipe econômica. O decreto será editado ainda hoje.
Segundo Witzel, o atendimento em bares e restaurantes será reduzido a um terço das mesas, enquanto em shopping centers somente a praça de alimentação permanecerá aberta. “Ficou definido que será reduzido em até um terço do atendimento [em bares e restaurantes]. Poucas pessoas poderão estar em bares e restaurantes. E a nossa recomendação é que a comida seja comprada através do serviço de entrega. E que as pessoas que forem comprar comida peguem e levem para casa”, disse o governador.
De acordo com Witzel, um dos efeitos da decretação do estado de emergência é a facilitação de contratações ligadas à emergência do coronavírus.
O estado registrou o primeiro caso de um doente que apresenta estado de saúde muito grave devido à contaminação por coronavírus. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o homem é um médico de 65 anos que está internado em estado gravíssimo num hospital da rede privada da capital fluminense.
São Paulo
O governador João Doria (PSDB) anunciou, nesta segunda-feira (16), a determinação imediata de férias e licença-prêmio para servidores públicos do estado de São Paulo que tenham direito ao benefício neste momento.
A medida, que faz parte de um pacote de iniciativas contra a propagação do coronavírus, não vale para servidores das áreas da saúde, segurança pública, administração penitenciária e Fundação Casa.
“A decisão poderá ser revista, se necessária, e será devidamente anunciada publicamente”, afirmou Doria durante coletiva na tarde desta segunda.
O governador reiterou o anúncio de que os pedidos de férias e licença estão suspensos, por 60 dias, para os profissionais da saúde da rede pública estadual.
Casos excepcionais, como servidores que tenham direito ao afastamento em razão de tratamento de saúde, por exemplo, ficam de fora da suspensão.
Doria declarou ainda que não descarta a convocação de médicos e profissionais da saúde inativos, caso necessário.
“Aqueles que não estejam no curso de suas atividades poderão ser convidados a colaborar, caso essa necessidade seja expressa pela central de contingência do Covid-19.”
Aulas na rede estadual