Por Estadão – O MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) incluiu 248 pessoas físicas e jurídicas na lista suja do trabalho escravo. Essa é a maior atualização desde a criação do instrumento. O levantamento foi divulgado nesta sexta-feira (5).
O recorde anterior foi registrado em outubro de 2023, quando 204 novos empregadores passaram a constar da listagem.
Com isso, a lista tem agora 654 pessoas físicas e empresas —também recorde. Juntas, elas empregavam 5.205 pessoas em condições análogas à escravidão.
Só a inclusão divulgada nesta sexta trouxe casos envolvendo 2.025 pessoas. Entre eles estão os 210 funcionários resgatados em vinícolas na serra gaúcha.

A atividade está em primeiro lugar porque o agronegócio é dividido em diversos CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas), critério utilizado na lista suja para a separações por setores. O agro ocupa as posições seguintes no ranking até a quarta colocação.