Da Redação – O crime que chocou o mundo cultural de Pernambuco ainda não tem previsão para julgamento. Pior. O suspeito de matar o sanfoneiro, José Alexandre da Silva Neto, segue em liberdade. O crime aconteceu no dia 28 de julho deste ano e chamou a atenção pela violência e motivação. Na época, o zabumbeiro, Rilmar José do Nascimento, foi acusado de assassinato e de roubo de duas sanfonas, que se somariam a outras duas sanfonas também pertencentes a Alexandre Netto. Juntos, os quatro instrumentos são avaliados em cerca de R$ 200 mil reais.
Rilmar Nascimento foi enquadrado pelo crime de latrocínio, que é o roubo seguido de morte, com pena de reclusão de 20 a 30 anos, além de multa. Mas, mesmo diante da repercussão do caso, da violência que resultou na morte do sanfoneiro e do pedido de prisão feito pelo delegado do caso, o Ministério Público e o juiz foram contrários à prisão preventiva do acusado, tendo em vista que ele possui endereço certo, não tem antecedentes criminais e colaborou com as investigações. Assim, responderá o processo em liberdade, sem qualquer restrição e nem tornozeleira de monitoramento.
Rilmar é zabumbeiro há 20 anos. Era amigo e parceiro de Alexandre em trios pé-de-serra, sendo o mais recente o “Trio Forró no Pé”. A última formação do trio tinha, além dois forrozeiros, a filha de Rilmar, Déborah Vitória.
Alexandre Netto era catarinense, mas escolheu Pernambuco para seguir com a sua carreira. O sanfoneiro era bastante conhecido no meio artístico e sua partida comoveu muita gente nas redes sociais, além de sua família e amigos. Relembre o caso:
Violência sem trégua: Sanfoneiro Alexandre Netto é mais uma vítima da insegurança no estado









