Da Redação do Blog – Com a chegada dos aplicativos de transporte no Recife em 2016, muitos taxistas sofreram com a concorrência que oferecia carros novos e até 40% de vantagem na conta para o passageiro. Contudo, passado o período de novidade, o fim da empolgação do lançamento, houve uma queda nas chamadas para as corridas
O fator responsável por isso teria sido o aumento do número de novos cadastrados na empresa e o fenômeno de retomada da concorrência nos transportes. Para isso, foi preciso que os taxistas encontrassem a solução e se reinventassem, desta forma, não sendo engolidos pelo mercado.
Atualmente, mesmo diante dos milhares de motoristas de aplicativos no Grande Recife, os taxistas comemoram a retomada do crescimento por entenderem que seria necessário remodelar a visão de atendimento aos passageiros, cada vez mais exigentes com a qualidade do serviço prestado.

De acordo com o taxista Alexandre Soares, a migração de volta aconteceu porque os “taxistas começaram a trocar os carros antigos por novos, ofereceram transporte de mais qualidade e seguro. Além do mais, ainda proporcionaram mais mobilidade, com o uso da faixa azul”.
“A prestação de serviço do táxi, aliada ao preço acessível, deu uma melhorada significativa, visto o que era. Acredito que a principal questão é essa, a qualidade e a rapidez na mobilidade”, relatou Soares.
Com o engajamento e união da categoria, os usuários voltaram a utilizar o serviço e, hoje, muitas vezes, fazem a escolha de maneira mais rápida e com a certeza de um melhor serviço prestado à população.
Gancho em transporte
Alexandre Soares aproveitou a oportunidade do pronunciamento e fez uma crítica relevante ao Governador de Pernambuco, Paulo Câmara, e ao Prefeito do Recife, Geraldo Julio, por não se preocuparem de maneira eficaz e eficiente com os usuários que necessitam utilizar o serviço do transporte público durante a pandemia.
“É um absurdo o que estão fazendo com os usuários, que chegam a esperar mais de uma hora por um ônibus. Quer dizer, no momento em que eles deveriam preservar a saúde pública e aumentar a quantidade de ônibus, para oportunizar os passageiros irem sentados, eles fazem justamente o contrário”, frisou.
Com tamanha displicência do governo, por medo do contágio por Coronavírus em meio à aglomeração e por preços cada vez mais atrativos, essas pessoas optam, também, pelo uso do táxi.







