Por Noelia Brito – Após amargar derrotas, em série, na Justiça, a oposição ao governo Raquel Lyra, comandada pelo PSB, mas que tem os deputados Álvaro Porto e Dani Portela, como principais porta-vozes, levou um revés da Auditoria do TCE, que não viu irregularidades que impeçam a continuidade dos contratos de publicidade do Estado de Pernambuco.
Os técnicos concursados do TCE divergiram dos conselheiros, alguns destes sabidamente ligados politicamente ao PSB, Partido que tem usado outras legendas e parlamentares filiados a estas, para tentar inviabilizar o governo de Raquel Lyra, de modo a beneficiar, eleitoralmente, seu presidente, João Campos, que pretende disputar o governo de Pernambuco.
Criou-se uma espécie de factóide escandaloso, com denúncias da tribuna, feitas pelos deputados já citados, Álvaro e Dani e ao próprio TCE que chegou a suspender o contrato, mas foi descredenciado pelo TJPE e pelo STF, que descartaram irregularidades na licitação e nos contratos.
Tudo para justificar a instalação de uma CPI, para criar narrativas e deixar o governo refém desses factóides, em prejuízo da população que vem se beneficiando das inúmeras ações do governo Raquel Lyra e sobre as quais a oposição não quer que se tome conhecimento.

Sem a publicidade, ações, como o combate ao feminicídio, a redução da violência com a contratação de milhares de policiais, as inúmeras obras e avanços na educação e na saúde, a exemplo da compra de mamógrafos de última geração, além da recuperação do patrimônio histórico e cultural que passou anos “ao Deus dará” nos governos pretéritos, não seriam, nem serão, conhecidos pela população em geral.
“Não foi possível evidenciar a existência de direcionamento ou de elemento que, no contexto analisado, tivesse potencial para ensejar a anulação do certame licitatório”, conclui o relatório dos auditores.
Pelo visto restará à CPI investigar apenas os contratos dos próprios governos do PSB, já que os do atual, os técnicos do TCE e a justiça já declararam ser legítimos.









