Do Correio Braziliense – Mesmo com a polarização tomando conta do país, há quem acredite que a terceira via ainda tem chances de se sobressair nas eleições presidenciais de outubro. Nomes como Simone Tebet (MDB), João Doria (PSDB), Ciro Gomes (PDT) e Luiz Felipe D’Avila (Novo) tentam se encaixar nas expectativas desta parcela do eleitorado.
A chamada terceira via é composta por políticos que se opõem tanto ao presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta a reeleição, quanto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Sem um nome único, os presidenciáveis acabam captando apenas pequenas porcentagens do eleitorado cada. Até agora, nenhum candidato com essa direção conseguiu chegar aos dois dígitos nas pesquisas de intenção de voto.
No PSDB, o nome de Doria tem causado discórdia. O tucano venceu as prévias do partido, em novembro, mas uma ala da legenda tenta invalidar o resultado para apostar em Eduardo Leite, ex-governador do Rio Grande do Sul, que foi derrotado por Doria.
Diante da crise, o tesoureiro nacional do PSDB, Cesar Gontijo, chegou a se manifestar, criticando o movimento dos filiados. Ele chamou a tentativa de “ilegal” e “mal-intencionada”, e descartou a ideia de mudar o resultado das prévias.
O deputado Rodrigo Maia (PSDB-RJ) também se pronunciou. O recém-filiado tem ajudado a coordenar o programa de governo de João Doria para a Presidência da República. Ele criticou a presença de Sergio Moro na disputa. Para o ex-presidente da Câmara, o ex-juiz não é um democrata.







