Sérgio Medeiros de Almeida — As eleições de 2022 revelaram um espectro interessante, e, não menos “filosófico”. Ora, nesse “jogo” eleitoral de barganhas, sujeiras e mentiras, emergem interesses pessoais que sempre estão acima do interesse público, do bem comum, do bem-estar da coletividade, ou da representatividade do Parlamento, como expressão da vontade e das demandas populares. Nesta toada, me vem à mente, de forma clara e lógica a velha máxima, segundo a qual: “TODO HOMEM TEM SEU PREÇO”.
Afinal, são raros aqueles que se arvoram à candidatura dos cargos eletivos, sem mirar o PODER PELO PODER, e todas as vantagens que dele podem auferir ao longo do mandato.
Essa sanha desvairada pelo poder, seja este exercido do alto dos cargos eletivos ou de mando, ou de qualquer “DECISÃO TERATOLÓGICA”, amesquinha toda a democracia, ante a troca de cargos, vantagens, mordomias e facilidades, que somente o poder pode ofertar a um homem.
O que se viu e se publicou na imprensa, é que, verdadeiramente, o povo serve aos MANDARINS DO ESTADO. É o avesso do avesso do PODER POLÍTICO NO BRASIL.
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*Sérgio Medeiros de Almeida é advogado em Pernambuco e Paraíba








