Do G1 – Segundo agência de notícias Reuters, também tiveram o visto retirado ex-procurador-geral José Levi, ex-juiz eleitoral Benedito Gonçalves e Airton Vieira, Marco Antonio Martin Vargas e Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, que foram auxiliares de Alexandre de Moraes.
O governo dos Estados Unidos revogou nesta segunda-feira (22) o visto de entrada nos EUA do advogado-geral da União, Jorge Messias, segundo fontes da agência de notícias Reuters.
Ainda de acordo com a agência, com base nas fontes de Washington, o governo de Donald Trump também revogará o visto de outras cinco autoridades brasileiras, em uma nova investida de retaliações contra membros do governo e do Judiciário brasileiros (leia mais abaixo). São elas:
• O ex-procurador-geral da República e ex-secretário-geral de Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Levi;
• O ex-juiz eleitoral Benedito Gonçalves;
• O juiz auxiliar de Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) Airton Vieira
• O ex-assessor eleitoral Marco Antonio Martin Vargas e
• Rafael Henrique Janela Tamai Rocha, assessor judicial que também foi auxiliar de Moraes.
Jorge Messias, a Advocacia-Geral da União e o governo dos EUA ainda não haviam confirmado as sanções até a última atualização desta reportagem. Em junho, a AGU determinou que seu escritório nos EUA apurasse informações sobre uma ação judicial que o Trump Media, grupo de mídia de Donald Trump, e a rede social Rumble abriram contra Alexandre de Moraes no início do ano.
Além de Messias, os Estados Unidos já haviam suspendido em julho os vistos do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e de outros sete ministros do STF.
Além Moraes, tiveram seus vistos suspensos:
- Luis Roberto Barroso, o presidente da Corte;
- Edson Fachin, vice-presidente;
- Dias Toffoli;
- Cristiano Zanin;
- Flavio Dino;
- Cármen Lúcia; e
- Gilmar Mendes.
Além dos ministros, também tiveram o visto dos EUA revogados:
- O procurador-geral da República, Paulo Gonet;
- O secretário do Ministério da Saúde, Mozart Júlio Tabosa Sales, e
- O ex-funcionário do governo brasileiro Alberto Kleiman.
Os ministros André Mendonça, Nunes Marques e Luiz Fux ficaram de fora da lista.
Retaliações
Desde meados deste ano, o governo de Donald Trump tem aplicado diversas sanções a autoridades brasileiras, como medidas retaliatórias ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e a ações do STF contra empresas norte-americanas, como a Rumble.









