Por Norton Lima, Jr – A cascata está correndo frouxa. Foi apenas um encontro, encaixado na agenda, antes do jantar. Não existe a imagem de uma mesa de reunião bilateral, como tenta transmitir Lula e os governistas.
Esse encontro estava programado para durar 15-20 minutinhos, com margem para eventuais atrasos.
Trump mais uma vez falou que Lula não vai negociar diretamente com ele, mas com Marco Rubio — que coçou nervosamente a testa.
Trump também não aceitou a carta de Lula como embaixador das FARC. Lula não vai negociar em nome da Venezuela ou da Colômbia ou de Cuba, porque os Estados Unidos não negociam com terroristas.
Venezuela não está na conversa. Nem a Magnitsky. Não adianta Mauro Vieirinha espremer o limão — sem sumo, sem rumo à limonada.
Estão enganando Alexandre de Moraes, que ainda acredita que um presidente americano tem força para suspender uma decisão de Estado americano — basta pesquisar se Obama conseguiu derrubar a Helms-Burton para favorecer Cuba.
Lula, um macaco velho — aliás, mais velho do que macaco, — está na roda e ainda não percebeu. 2026 é bem ali e já começou no Brasil. Estão apenas ganhando tempo, by-pass neutralizador para dissipar uma fumaça dissidente sem fogo, através de carícias na mitomanía do infantil, que se acha líder global e merecedor de um Nobel de Literatura.
O Itamaraty falou que não seria aberto à imprensa. Mas foi. O Itamaraty também falou que Bolsonaro não entraria na conversa, mas entrou.
Lula impaciente chegou a abanar os braços para a correspondente da Globo News e ansioso apressou o fim da “reunião” — que os americanos estão gostando, porque ajudava a ganhar tempo.








