A ex-primeira dama de Tamandaré, no litoral sul de Pernambuco, Sari Corte Real, divulgou uma nota afirmando que vem sofrendo ameaças de morte e até de estupro depois da morte do menino Miguel, de 5 anos. O caso completou um ano na última quarta-feira, 02.
Na nota, assinada pelos advogados de defesa da ex-primeira dama, Sari reafirma lamentar profundamente a tragédia, mas que o tempo do judiciário não vai conseguir atender a expectativa da mãe, que pede uma resposta imediata. Ela afirma também que, mesmo com a pandemia do Coronavírus, o Tribunal de Justiça não está medindo esforços para que o caso seja julgado, e que não há justificativa para desconfianças da mãe do menino quando a forma como o judiciário conduz o processo.
Ela reforça que a perícia produzida pelo Instituto de Criminalística é contundente em demonstrar que o acidente era absolutamente inimaginável, tratando-se de um “caso fortuito”. E que, por mais que se lamente esse acidente, ninguém pode ser punido por um resultado que era humanamente inimaginável.
A nota encerra afirmando que Sarí é alvo de xingamentos e até ameaças de morte e estupro devido as condenações extrajudiciais antecipadas que ela vem sofrendo, mas que isso não deve se confundir com a aplicação da lei.

Miguel Otávio de Santana morreu ao cair do nono andar de um condomínio de luxo no bairro de São José, no Centro do Recife. A mãe dele, então empregada domésticam, Mirtes Renata Santana de Souza, saiu para passear com a cadela dos patrões e o menino ficou sob os cuidados de Sari Corte Real.
Confira a nota completa no link a baixo:
Sarí Gaspar – nota pública 1 ano