Por Ricardo Antunes — A Alemanha do lendário Franz Beckenbauer nem tocou na bola quando o genial Johan Cruijff passou por todo mundo e sofreu o pênalti que Johan Neeskens converteu no primeiro minuto do jogo. Holanda 1 x 0. Finalmente, depois da Hungria de 54, o melhor time da Copa seria campeão do mundo.
A televisão a cores tinha acabado de chegar ao Brasil e era para poucos. Por sorte, eu tinha um amigo que me convidou pra ver boa parte dos jogos em sua casa. E foi aí que nasceu minha paixão por aquele fantástico time da Holanda.
Mas no meio do caminho, tinha Beckenbauer, tinha Paul Breitner e tinha ele, o artilheiro Gerd Muller. O jogo estava 1 x 1 quando ele recebeu o cruzamento, parou a bola com a direita e com a mesma perna mandou ela para o fundo do gol holandês fazendo 2 x 1 ainda no primeiro tempo do jogo.
Vejam como ele comemora o gol que o fez entrar para a história:
https://youtu.be/cZ4tcZVaPOY
No segundo tempo só deu Holanda, mas a bola não entrava e a Alemanha se tornava Bi Campeã do Mundo.
Gerd Muller seria o artilheiro da Copa e pouco depois seria um dos maiores goleadores do mundo. O maior da história do Bayern Munique.
Naquele dia, ele me fez chorar de raiva. Hoje, sou eu que derramo uma lágrima para o genial artilheiro que se foi, hoje, aos 75.