Do Metrópoles – A Executiva Nacional do União Brasil decidiu antecipar a saída do governo Lula e deu 24 horas para que os filiados deixem os cargos no Executivo. Antes, o desembarque seria no fim do mês. O partido diz que quem não cumprir a medida será punido.
Em nota divulgada, a sigla se solidariza com o presidente do partido, Antonio Rueda, que nesta quinta-feira (18/9) foi alvo de uma matéria do ICL e do UOL em que é acusado por um piloto de ser o dono de aviões operados por uma empresa de voos do Primeiro Comando Vermelho (PCC). Rueda nega as acusações.
“Causa profunda estranheza que essas inverdades venham a público justamente poucos dias após a determinação oficial de afastamento de filiados do União Brasil de cargos ocupados no governo federal- movimento legítimo, democrático e amplamente debatido nas instâncias partidárias”, diz a nota do União Brasil.
A cúpula do União Brasil vê influência do governo Lula na reportagem publicada, uma vez que um dos autores também tem um programa na TV Brasil, empresa estatal.
A “Tal “coincidência” reforça a percepção de uso político da estrutura estatal visando desgastar a imagem da nossa principal liderança”, acusa o partido na nota.
A ação adotada pelo União torna o ministro do Turismo, Celso Sabino, ainda mais pressionado. Ele resistia até o momento a deixar o governo.
Os outros dois ministros ligados ao partido que ocupam cargos são considerados cota pessoal do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). São eles: Frederico de Siqueira (Comunicações) e Waldez Góes (Integração).
Em 2 de setembro, a federação União Brasil-PP anunciou o desembarque do governo Lula. O PP ocupa o Ministério do Esporte, com o deputado licenciado André Fufuca.









