Da Redação do Blog — Questionado sobre qual será a postura de seu partido em relação ao governo Lula no Congresso, Luciano Bivar deixa claro que o União “não tem nada dogmático de ser oposição” e que em momento algum terá “qualquer posição radical”. A fala ocorreu durante a reunião do Conselho Político de Coalizão, formado por ministros, presidentes de partidos e líderes de legendas aliadas nesta quarta-feira (08).
Luciano Bivar ainda vê um caminho parcialmente aberto para a gestão Lula avançar em sua pauta econômica. No primeiro semestre, o objetivo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é aprovar no Congresso a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal, a substituir o teto de gastos.
“É uma pauta que a gente discutiu muito internamente, a simplificação tributária”, avalia o deputado. “Haddad mesmo acha que nosso sistema é um manicômio tributário. E é verdade. A gente precisa dessa simplificação tributária.”
Luciano Bivar tem uma relação amistosa com Lula. A complexidade de estabelecer uma ligação oficial com o governo decorre, na verdade, da falta de unidade da bancada. O partido, vale lembrar, nasceu da fusão entre o DEM e o PSL e se tornou abrigo, ao mesmo tempo, de políticos simpáticos ao presidente e de bolsonaristas convictos.







