Da Redação do Blog — O União Brasil resiste em formalizar apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), antes de receber mais cargos no governo petista. “O PT é feito por pessoas inteligentes, que sabem que para fazer política é necessário ter espaços. Quanto mais espaços tivermos, melhores ferramentas podemos oferecer e mais apoios poderemos garantir”, disse o presidente do União Brasil, Luciano Bivar nesta terça-feira (14).
Hoje, o União Brasil está à frente dos ministérios do Turismo, com a ministra Daniela Carneiro, e das Comunicações, com Juscelino Filho. Também indicou o ministro Waldez Góes para a Integração Nacional. Embora filiado ao PDT, Góes é aliado do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e entrou na cota de nomeações do ex-presidente do Congresso.
Quando questionado sobre quais cargos o partido gostaria de ocupar, Bivar citou a Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), a Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) e o Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas). “Precisamos ser tratados como um partido do tamanho que somos: temos 69 parlamentares, sendo 59 deputados federais e 10 senadores”, afirmou, citando que, “com espaços ou sem espaços, teremos a posição de ajudar o governo”.
Luciano Bivar também disse que a maioria do partido na Câmara e no Senado apoiará o governo e prometeu punir quem não o fizer. “Se está faltando com o governo nos projetos mais simples, não pode ocupar cargos”, afirmou. Sobre as divergências nos Estados, disse que “questões paroquiais” não devem ser levadas para o debate nacional.