Da Redação do Blog — “Não podemos perder o que é nosso”, garantiu esta terça-feira o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em declarações ao Parlamento britânico. “Vamos continuar a lutar. Ao quarto dia, foi claro o terror sobre as nossas cidades. A Rússia continua a destruir as nossas igrejas com bombas e mísseis, eles não sabem o que é grande ou santo. No nono dia, ouvimos os países da NATO mas sem o resultado tão desejado para nós. Sentimos que houve falta de coragem, a NATO não conseguiu fazer a zona de exclusão aérea”, apontou.
Apesar das declarações fortes, Volodymyr Zelensky, disse que “moderou” sua demanda pela adesão da Ucrânia à Otan — a aliança militar ocidental liderada pelos EUA —, uma das questões utilizadas pela Rússia como justificativa para invadir a Ucrânia, em entrevista transmitida pelo canal americano ABC.
Em outro aparente gesto de abertura às demandas de Moscou, Zelensky afirmou que está disposto a chegar a um “compromisso” sobre o status dos territórios separatistas no Leste da Ucrânia, cuja independência foi reconhecida unilateralmente pelo presidente russo Vladimir Putin pouco antes de lançar a guerra em fevereiro.
— Em relação à Otan, moderei a minha posição sobre esta questão há algum tempo, quando entendemos [que a aliança] não está pronta para aceitar a Ucrânia — disse ele na entrevista transmitida na noite de segunda-feira. — A aliança tem medo de qualquer controvérsia e de um confronto com a Rússia.







