Com informações da Assessoria de Imprensa — A vereadora do Recife, Andreza Romero, afirmou nesta segunda (21), que tem sofrido perseguição política do presidente estadual do Partido Progressistas, o deputado federal Eduardo da Fonte. Durante discurso na Câmara de Vereadores, a parlamentar acusou o parlamentar de “se vingar” do ex-aliado, Romero Albuquerque, seu esposo, através de retaliações e ameaças a ela. De acordo com a vereadora, desde 2020, o líder do PP em Pernambuco age para prejudicá-la.
Andreza disse que a relação entre Romero e Dudu Da Fonte sempre foi cheia de altos e baixos e que, nos momentos mais difíceis, ele sempre teria concentrado esforços em prejudicar a sua candidatura à vereadora e, agora, à Câmara Federal. “Isso não tem outro nome: é machismo”, disparou.
Diferente do que o presidente estadual do PP afirma, Andreza diz que a ordem para sua saída já teria sido dada nos bastidores e contou que teme retaliações maiores, citando outra confusão envolvendo Eduardo da Fonte, em 2018. Brigado com o deputado Fernando Monteiro, Dudu teria dado aval para a sigla registrar a candidatura do correligionário com o número 1171. O caso parou na Justiça Eleitoral.
“A legislação sobre representação feminina é muito clara. De acordo com a lei, estão proibidas discriminação e a desigualdade de tratamento por gênero. Nunca tive apoio do partido, por qual motivo? Fiquei no meio da briga entre dois homens. Por isto, nunca fui acolhida, quase não tive legenda e não tive recursos nem apoio algum do partido nas eleições de 2020”, denunciou ela. “E não foi por falta de dinheiro. Foi desmerecimento e humilhação, por vingança”, completou.
Andreza concluiu dizendo que, além dela e do deputado Fernando Monteiro, o prefeito João Campos também seria um desafeto de Eduardo da Fonte. Velhos aliados na Frente Popular, o PP teria orientado os correligionários a não apoiar o então candidato do PSB no segundo turno das últimas eleições municipais.







