Da Redação do Blog – Enquanto milhares de pessoas dançavam forró e vibravam com os shows de Wesley Safadão, Rey Vaqueiro, Fernandinha e Natanzinho Lima, um outro cenário – bem longe dos holofotes – se formava do lado de fora da tradicional Vaquejada de Garanhuns, realizada entre 29 de outubro e 2 de novembro no Parque Acauã, no Agreste pernambucano.
Um vídeo que circula nas redes sociais mostra dezenas de pessoas dormindo nas calçadas e ruas próximas ao evento. São catadores de recicláveis, trabalhadores invisíveis que passam a madrugada recolhendo latinhas e lixo para garantir algum dinheiro depois que a festa acaba. Sem estrutura, sem abrigo e sem apoio, eles terminam exaustos, deitados no chão frio, cercados por sacos de material reciclável – única fonte de renda possível após dias de festa milionária.
A vaquejada movimenta a economia local, atrai turistas, gera empregos temporários e aquece o comércio. Mas o vídeo escancara um lado que quase ninguém vê: o contraste entre o luxo das arenas e a dureza de quem vive do que sobra.
A pergunta que fica é: quem lucra com a festa – e quem paga a conta social?
Veja o vídeo
Enquanto milhares de pessoas dançavam forró e vibravam com os shows de Wesley Safadão, Rey Vaqueiro, Fernandinha e Natanzinho Lima, um outro cenário – bem longe dos holofotes – se formava do lado de fora da tradicional Vaquejada de Garanhuns.#garanhuns #vaquejada #catadores pic.twitter.com/Xz5P5edamg
— Ricardo Antunes (@blogricaantunes) November 3, 2025









