Por André Beltrão — Rei morto, rei posto. Sem respaldo de parentes com mandato ou exercendo altos cargos públicos, o advogado Antônio Campos não retornará à Presidência da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). Indicado ainda no início do governo Bolsonaro, Tonca, como é conhecido o irmão do ex-governador Eduardo Campos, tentava se valer de relações pessoais com o vice-presidente Geraldo Alckmin e pedidos de pernambucanos com peso no governo federal. Não deu, e a Fundaj será presidida por uma aliada da senadora eleita Teresa Leitão (PT)
Márcia Ângela da Silva Aguiar, é professora titular da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com doutorado pela Universidade de São Paulo (USP). Dona de um currículo imenso, desenvolve estudos na área de educação, focada em política educacional, formação dos profissionais, gestão e educação superior.
Tonca já havia sido exonerado pelo decreto do presidente Lula (PT), que atingiu presidentes de os altos cargos de órgãos e escalões, mas ainda tinha os delírios de um bom soldado “bolsonarista”.

A rigor, era meio impensável que um dirigente indicado por Abraham Weintraub, então ministro da Educação de Bolsonaro, permanecesse no novo governo petista. Apenas ele achou que poderia reverter isso com pressão política. Não deu. Paciência. Como trabalhou contra a governadora Raquel Lyra e apoiou sua prima o Governo de Pernambuco está fechado. A Prefeitura do Recife, comandada pelo seu sobrinho João Campos (PSB) com quem também brigou, está fora de cogitação.
Vaidoso e extremamente egoísta (perdeu vários amigos durante sua gestão) vai voltar mesmo para o seu escritório de advocacia. Ele deve voltar ao seu escritório de advocacia.
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