Insegurança é o sentimento de quem está indo ao Mercado da Encruzilhada. Um mês depois do incêndio que destruiu parte do Mercado, o espaço está funcionando ainda com vigas de sustentação.
Na época do incidente , a fragilidade da segurança do Mercado da Encruzilhada veio à tona com hidrantes e extintores de incêndio que não funcionaram ao serem acionados pelos comerciantes do local.
O incêndio teve início numa sapataria e se espalhou pela área de alimentação. A ausência de um sistema de combate à incêndio aliada a demora na chegada do Corpo de Bombeiros provocou um estrago maior na estrutura do mercado.
“Vale ressaltar que essas vigas de madeira estão ali antes do incêndio escorando a estrutura que já estava comprometida. A prefeitura está esperando o que para agilizar a reforma no local que teve 11 boxes atingidos pelo fogo e 30 interditados? O Mercado da Encruzilhada é considerado um dos pontos históricos do Recife, merece prioridade!”, cobrou o ex-ministro do Turismo Gilson Machado.
Na época, os bombeiros disseram que, além da falta de alvará, o Mercado da Encruzilhada tinha outros problemas. A corporação informou que foi realizada uma vistoria em janeiro deste ano, e identificadas algumas irregularidades. Segundo informou, faltava água nos hidrantes e foi constatada ausência de projeto de combate a incêndio, além da quantidade de extintores ser menor do que o necessário pelo tamanho da área.
“Até o momento não houve retorno quanto à notificação. E em relação aos hidrantes e extintores, é responsabilidade do proprietário manter os equipamentos em boas condições”, disse em nota.
Responsável pelos hidrantes, a prefeitura do Recife disse que a rede de hidrantes do mercado estava em perfeito estado e que os extintores tinham sido renovados em agosto deste ano.
Informações repassadas ao nosso site dão conta de que, além do Mercado da Encruzilhada, faltam condições ideais de combate a incêndio nos centros de compras da Madalena, Afogados e Boa Vista.









