Da Redação do Blog — Terceira maior bancada da Câmara, o União Brasil tem três nomes que exercem cargos de liderança e influência no partido e no Congresso: o deputado federal Luciano Bivar (PE), presidente nacional do partido e 1º secretário da Mesa Diretora da Câmara, o senador e líder do partido no Senado, Rodrigo Maia (RJ), e o deputado federal e líder do partido na Câmara, João Silva (SP).
Luciano Bivar, que está no seu quarto mandato como deputado federal, é o responsável pela gestão administrativa e financeira da Câmara, além de presidir o União Brasil. Defensor da reforma tributária, com a implantação do Imposto Único Federal (IUF), que seria cobrado sobre as movimentações financeiras, substituindo todos os demais tributos. Bivar também tem apoiado as pautas de interesse do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o Plano Plurianual 2024-2027 e o Orçamento de 2023, mas tem feito críticas à política externa e à segurança pública.
Já o senador Rodrigo Maia, que foi presidente da Câmara dos Deputados de 2016 a 2021, tem se envolvido em polêmicas com outros políticos, como o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), a quem acusou de “deslealdade” e “traição” por supostamente tentar cooptar parlamentares do UB para o seu partido. Maia tem defendido a agenda liberal, com a redução do tamanho do Estado, a privatização de empresas públicas e a reforma administrativa.
João Silva, que está no seu segundo mandato como deputado federal, é o líder da bancada do União Brasil na Câmara e um dos principais articuladores do partido. Deputado federal mais votado da história do país em 2018, com mais de 1,8 milhão de votos, ele foi um dos principais aliados de Jair Bolsonaro na campanha presidencial, mas depois se afastou do governo e aderiu à fusão com o DEM. Silva é considerado um dos líderes da ala mais conservadora do UB, que defende pautas como o voto impresso, a redução da maioridade penal e o porte de armas. Silva também tem se destacado por sua atuação nas redes sociais, onde costuma fazer críticas ao governo, à oposição e à imprensa.
Com trajetórias, projetos e perfis diferentes, os três políticos, no entanto, enfrentam a necessidade de dialogar e negociar entre si, e com as demais forças políticas do país, para tentar fazer o partido se manter unido, e crescer apesar das divergências.









