Da Redação do Blog — A juíza Andréa Calado da Cruz, da 11ª Vara Criminal do Recife, que mandou prender, suspender todas as redes sociais e apreender o passaporte do jornalista Ricardo Antunes, já sofreu ao menos duas denúncias no CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e coleciona várias escândalos em sua ficha no judiciário.
Numa delas Andrea Calado da Cruz foi alvo da Corregedoria do Ministério Público de Pernambuco por irregularidades na concessão da guarda provisória de uma criança quando era titular da Vara da Infância e Juventude de Olinda (PE).
A Corregedoria do MP aponta também o favorecimento a um casal formado por um piloto norte-americano e uma esteticista carioca, com residência em Fort Lauderdale, cidade da Flórida. Eles não estavam inscritos no Cadastro Nacional de Adoção, como prevê a lei, e passaram na frente de 37 famílias olindenses na adoção da criança por decisão de Andrea Calado da Cruz.

Nas suas andanças por Vitória de Santo Antão, comarca na qual também foi juíza, entrou na mira da OAB do município de manipular de forma arbitrária a distribuição de processos criminais, originados de inquéritos policiais, com o agravante de expedição de certidão falsa, ferindo disposições do Código de Processo Civil.
De acordo a representação da OAB-PE no CNJ, a distribuição de processos entre as duas varas instaladas na cidade deveria ter sido feita por meio de sorteio e não da forma impositiva que ela vinha determinando, sem amparo legal.
De acordo com informações que circulam no próprio judiciário pernambucano, Andréa Calado desfiliou-se da associação dos magistrados e não costuma aparecer no fórum onde trabalha. “Vive em casa de atestado. Na casa dela tem coisa para ser despachada com 4 meses e ela não despacha”, afirmou um advogado.









