Da Redação do Blog — A Polícia Federal (PF) está há quase nove meses sem cumprir uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que ordenou a devolução de R$ 4 milhões apreendidos em uma operação ligada a aliados de Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, informa O Globo. A investigação apontava desvio de verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em Alagoas.
O dinheiro foi encontrado no cofre da empresa de Murilo Sergio Jucá Nogueira Junior durante a operação Hefesto, em junho de 2023. Apesar da ordem do ministro Gilmar Mendes para anular a operação e destruir as provas, ninguém reivindicou os milhões, provavelmente por não conseguirem comprovar a origem do valor.
A situação revela o impacto da decisão de Gilmar Mendes, que alegou a necessidade de foro privilegiado para o caso. As provas, incluindo áudios, foram destruídas, impedindo novas investigações do Ministério Público Federal sobre a suspeita de lavagem de dinheiro.
Enquanto isso, os R$ 4 milhões permanecem em uma conta judicial, sem destino definido, destacando as dificuldades da PF em concluir a devolução dos valores apreendidos.









