EXCLUSIVO, Por Renata Noiar — Agora, é a vez do Comodoro Altair Junior roubar a cena do Cabanga Iate Clube, alvo de recentes escândalos, de tapas entre sócios a sexo e “rock n’ roll” no banheiro do clube.
Com exclusividade, nosso blog recebeu um volume de processos judiciais em que Altair Junior aparece como réu. O clube, frequentado pela elite da cidade, agora enfrenta “babados” que ninguém imaginava.
A variedade de acusações é grande, mas a maioria dos processos envolve malversação de recursos públicos.
Altair, ex-prefeito de Palmares, está inelegível devido à reprovação de suas contas de 2017. Em 2023, os vereadores do município decidiram, por 14×1, afastá-lo da vida pública por oito anos.

À frente da prefeitura, Altair foi acusado de realizar despesas proibidas pela lei orgânica municipal, ultrapassando o limite de gastos com pessoal e desrespeitando os investimentos mínimos em educação.
Nos processos recebidos pelo blog, há denúncias de desvio de verbas públicas e de que o Comodoro do Cabanga, junto a outros agentes públicos, criou uma emergência artificial para justificar contratações diretas contínuas.
O grupo também renovava contratos de forma indevida. Altair usava recursos públicos para contratar funcionários que prestavam serviços particulares em sua residência.
Em outro processo — nº 0000861-34.2021.8.17.3030, na 1ª Vara Cível da Comarca de Palmares — a denúncia aponta que Altair Junior participou de um esquema fraudulento envolvendo a transferência de recursos municipais para a Liga Desportiva dos Palmares, sob o pretexto de financiar atividades esportivas.

A sede de poder do ex-prefeito atingiu todas as secretarias de Palmares. No processo nº 0000283-71.2021.8.17.3030, da 2ª Vara Cível de Palmares, o município ajuizou uma ação civil pública por improbidade administrativa contra Altair Bezerra da Silva Júnior, devido à má gestão dos recursos de saúde em 2019.
A denúncia indica que, embora a Constituição exija que 15% das receitas municipais sejam aplicadas em saúde, Altair Junior destinou apenas 10,01%, violando o percentual mínimo obrigatório.
À frente do Cabanga Iate Clube como Comodoro para o exercício 2024/2025, Altair parece à vontade, dado o histórico de escândalos e barracos no clube. De tédio os sócios do Cabanga não morrem.
Resta saber se um Comodoro com tantos esqueletos no armário deve impor regras aos sócios. Aguardem as cenas dos próximos capítulos.
O OUTRO LADO
Tentamos contato com a assessoria do Cabanga Iate Clube do Recife, mas não tivemos êxito. O espaço segue aberto, e essa matéria poderá ser atualizada.









