Blog do Ricardo Antunes
  • Opinião
  • Brasil
  • Política
  • Lei & Ordem
  • Pernambuco
  • Economia
  • Educação
  • Ciências
  • Esportes
  • Cultura
  • Eventos
  • Tecnologia
Sem Resultados
Ver todos os resultados
APOIE
Blog do Ricardo Antunes
  • Opinião
  • Brasil
  • Política
  • Lei & Ordem
  • Pernambuco
  • Economia
  • Educação
  • Ciências
  • Esportes
  • Cultura
  • Eventos
  • Tecnologia
Sem Resultados
Ver todos os resultados
Blog do Ricardo Antunes
Sem Resultados
Ver todos os resultados
  • Quem Somos
  • Quem é Ricardo Antunes
  • Apoie
  • Newsletter
  • Arquivo
  • Fale Conosco
  • Termos de Uso
Home Economia

Só existe uma estratégia segura para vencer a peste, por Luis Nassif

A extensão da epidemia, as notícias de filas nas portas dos hospitais, as grandes tragédias sociais, e as familiares, produzirão uma segunda onda de temor. E aí poderá ser trágico, pois o pânico desorganizará da pior forma toda a atividade produtiva.

Ricardo Antunes Por Ricardo Antunes
28/03/2020 - 09:30
A A
CompartilharTweetarWhatsApp

Luis Nassif do Jornal GGN — A lógica da economia segue a lógica da saúde. O ponto central de instabilidade é o avanço de uma doença, trazendo um conjunto amplo de incertezas:

 

  1. Os graus de letalidade.
  2. A capacidade dos governos em enfrentá-la.
  3. O tempo necessário para sua erradicação.
  4. A capacidade do governo em apoiar as empresas e as populações vulneráveis.

O ponto-chave é a rede hospitalar e a capacidade de oferecer leitos de UTI e de tratamento semi-intensivo. Essa é a linha central, em torno da qual há duas estratégias de enfrentamento, ambas trazendo mais incertezas.

A estratégia da quarentena horizontal estica o prazo de vigência da doença, para evitar picos que colocassem a demanda muito acima da capacidade de atendimento dos hospitais.

Por outro lado, a capacidade da rede hospitalar dependerá da rapidez da economia em produzir produtos estratégicos – respiradouros e máscaras – e dos governos estaduais e municipais em improvisar centros de atendimento em estádios de futebol e hotéis.

Quanto mais rápido atuarem, menor será o tempo de duração da quarentena. Quanto maior o tempo da quarentena, maiores os estragos na economia.

Aí se entra em outra variável, que é a capacidade dos governos em trabalhar os problemas sociais e econômicos decorrentes da quarenta.

A extensão da epidemia, as notícias de filas nas portas dos hospitais, as grandes tragédias sociais, e as familiares, produzirão uma segunda onda de temor. E aí poderá ser trágico, pois o pânico desorganizará da pior forma toda a atividade produtiva.

A lógica da economia segue a lógica da saúde. O ponto central de instabilidade é o avanço de uma doença, trazendo um conjunto amplo de incertezas

  1. Os graus de letalidade.
  2. A capacidade dos governos em enfrentá-la.
  3. O tempo necessário para sua erradicação.
  4. A capacidade do governo em apoiar as empresas e as populações vulneráveis.

O ponto-chave é a rede hospitalar e a capacidade de oferecer leitos de UTI e de tratamento semi-intensivo. Essa é a linha central, em torno da qual há duas estratégias de enfrentamento, ambas trazendo mais incertezas.

A estratégia da quarentena horizontal estica o prazo de vigência da doença, para evitar picos que colocassem a demanda muito acima da capacidade de atendimento dos hospitais.

Por outro lado, a capacidade da rede hospitalar dependerá da rapidez da economia em produzir produtos estratégicos – respiradouros e máscaras – e dos governos estaduais e municipais em improvisar centros de atendimento em estádios de futebol e hotéis.

Quanto mais rápido atuarem, menor será o tempo de duração da quarentena. Quanto maior o tempo da quarentena, maiores os estragos na economia.

Aí se entra em outra variável, que é a capacidade dos governos em trabalhar os problemas sociais e econômicos decorrentes da quarenta.

Ele teria que agir nas seguintes frentes:

  1. Vulneráveis: definir uma renda mínima e operacionalizar a chegada do dinheiro até eles.
  2. Pequenas e médias empresas: montar sistemas de crédito que permitam atravessar o período de tormenta.
  3. Grandes empresas: garantir a recompra de debêntures, recebíveis ou crédito de longo prazo para preservar seu capital de giro.
  4. Sistema bancário: prover de liquidez, inclusive para dar liquidez ao mercado de capitais.

É o único caminho para combater a peste, conter os estragos econômicos e preparar para a retomada, assim que a doença for vencida.

O segundo caminho – estimulado por Jair Bolsonaro – consiste em deixar tudo solto e acelerar o pico da doença. Com isso, também se reduzirá o tempo de quarentena, mas da pior forma possível: expondo milhares de pessoas à morte.  Os infectados, assintomáticos ou curados, tornam-se imunes à doença, deixando de transmiti-la. E os mortos ficam pelo caminho.

Por essa visão, sacrificam-se algumas milhares de pessoas pelo coronavirus, para salvar a maioria pela retomada da economia. No fundo, é uma maneira do governo admitir sua incompetência para conduzir a economia de guerra e deixar que cada qual se vire.

Trata-se de uma visão equivocada, inclusive do lado econômico, pois não leva em consideração o chamado fator pânico.

O governo tem demonstrado uma má vontade expressa em erguer logo programas de assistência social para as populações vulneráveis. Deixou ao Deus-dará a população carcerária. E, com o estímulo de Bolsonaro à quarentena vertical, haverá uma enorme rachadura nos planos de defesa dos governos estaduais e  uma explosão de novas doenças, especialmente nas capitais, lideradas por São Paulo e Rio.

Até agora, a população experimentou uma primeira onda de temor, que a fez acatar as determinações de quarentena. Bolsonaro está implodindo essas recomendações. Pode-se esperar, então, uma onda de rebelião contra as medidas restritivas. Essa onda produzirá um aumento grande do número de infectados.

A extensão da epidemia, as notícias de filas nas portas dos hospitais, as grandes tragédias sociais, e as familiares, produzirão uma segunda onda de temor. E aí poderá ser trágico, pois o pânico desorganizará da pior forma toda a atividade produtiva.

A Itália experimentou a flexibilização da quarentena logo que identificou o coronavirus. A consequência foi uma tragédia social, que não apenas deixou milhares de mortos, como afetou – da forma mais desorganizada possível – todo o ambiente econômico.

Mas o país está nas mãos de uma pessoa totalmente sem escrúpulos e sem discernimento. Enquanto Bolsonaro estiver no comando, a morte continuará rondando ele e o país.

Fonte: Luis Nassif, Jornal GGN
Tags: Coronavírus
Compartilhar37Tweet19Enviar
Ricardo Antunes

Ricardo Antunes

Ricardo Antunes é jornalista, repórter investigativo e editor do Blog do Ricardo Antunes. Tem pós-graduação em Jornalismo político pela UnB (Universidade de Brasília) e na Georgetown University (EUA). Passou pelos principais jornais e revistas do eixo Recife – São Paulo – Brasília e fez consultoria de comunicação para diversas empresas públicas e privadas.

Matérias relacionadas

Com nova variante EG.5, covid aumenta 80% em todo o mundo, diz OMS

Vacinação continua sendo fundamental para combater a pandemia.

Da Redação do Blog — Os casos de COVID-19 aumentaram 80% em todo o mundo no último mês, embora a mortalidade tenha reduzido 57%, segundo dados da OMS....

Leia MaisDetails

PE prorroga estado de emergência em saúde pública

Do G1 — O governo de Pernambuco publicou no Diário Oficial desta quinta-feira (30) um decreto que prorroga até setembro o estado de emergência em saúde pública causado...

Leia MaisDetails

Uso de máscaras volta a ser obrigatório no TJPE

Com informações do TJPE — A partir de 6 de junho, a utilização de máscara de proteção que cubra nariz e boca volta a ser obrigatória para a...

Leia MaisDetails

EUA ultrapassam 1 milhão de mortes por Covid-19

Do UOL — Os Estados Unidos superaram a marca de um milhão de mortes por covid-19, anunciou a Casa Branca hoje, no momento em que o país, liderado...

Leia MaisDetails

Taxas de Covid voltam a subir

*Por Felipe Costa, no Jornal GGN — Este artigo atualiza as estatísticas mundiais a respeito da pandemia da Covid-19 divulgadas em artigo anterior (aqui). Em escala mundial, já são 514...

Leia MaisDetails
Próximo Artigo

Apuração profissional da imprensa "é questão de vida ou morte", diz Estadão

Por favor, faça login para comentar

Governo PE

Camaragibe

São Lourenço da Mata

CATEGORIAS

  • Brasil
  • Ciências
  • Cultura
  • Economia
  • Educação
  • Esportes
  • Eventos
  • Lei & Ordem
  • Opinião
  • Pernambuco
  • Política
  • Tecnologia
Assine nossa lista para receber atualizações diárias diretamente em sua caixa de entrada!

Blog do Ricardo Antunes

Ricardo Antunes - Debates, polêmicas, notícias exclusivas, entrevistas, análises e vídeos exclusivos.

CATEGORIAS

  • Brasil
  • Ciências
  • Cultura
  • Economia
  • Educação
  • Esportes
  • Eventos
  • Lei & Ordem
  • Opinião
  • Pernambuco
  • Política
  • Tecnologia

ASSUNTOS

Alexandre de Moraes Bolsonarismo Brasília Carnaval Coronavírus corrupção Covid-19 DEM Eleições Eleições 2020 Eleições 2022 Esporte EUA Fake News Fernando de Noronha Futebol Internacional Investigação Jair Bolsonaro João Campos Justiça Lava Jato Luciano Bivar Marília Arraes MDB Olinda operação Paulo Câmara PL polícia cívil Polícia Federal PSB PSDB PT Raquel Lyra Ricardo Antunes Rio de Janeiro Saúde Senado Sergio Moro STF São Paulo União Brasil Vacina Violência

© 2024 Ricardo Antunes - Todos Direitos Reservados

Sem Resultados
Ver todos os resultados
  • Opinião
  • Brasil
  • Política
  • Lei & Ordem
  • Pernambuco
  • Economia
  • Educação
  • Ciências
  • Esportes
  • Cultura
  • Eventos
  • Tecnologia

© 2024 Ricardo Antunes - Todos Direitos Reservados

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nossa Política de Privacidade.
Are you sure want to unlock this post?
Unlock left : 0
Are you sure want to cancel subscription?