Por Marcos Lima – Segundo informações do 3º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, referente ao período de 2025-2027, os gastos com habitação, com transporte e, sobretudo, com comida, estão comprimindo o orçamento da população.
Por conta disso, mais preocupado com a desaprovação ao seu governo – que está crescendo na mesma proporção -, do que com o peso da inflação no bolso dos brasileiros e a dificuldade para colocar comida na mesa, o Presidente Lula colocou uma tropa de choque para discutir e chegar a uma conclusão para reduzir esse peso.
Essa tropa, capitaneada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, vai se reunir com representantes e empresários dos setores de alimentos e do ramo de supermercados, além de integrantes dos ministérios da Agricultura, da Casa Civil, do Desenvolvimento Agrário e da Fazenda e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), empresa pública vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, na tarde desta quinta-feira (06).
Desse encontro, deverão sair as diretrizes que serão implementadas para a obtenção da redução dos preços dos alimentos, porém, os resultados do mesmo não serão divulgados para a Imprensa e, consequentemente, para os mais interessados, o povo, segundo informações da Assessoria de Imprensa do Gabinete da Vice-Presidência, no Palácio do Planalto, em Brasília, com quem falamos há pouco.
Segundo matéria da repórter Juliana Lima, da TV Globo de Brasília, esta manhã, a própria Câmara Interministerial de Segurança Alimentar e Nutricional (Caisan), presidida pelo Ministério do Desenvolvimento Social, estima que, mesmo com o benefício do Bolsa Família, 1,3 milhões de famílias ainda não superaram linha de pobreza e estão vulneráveis à insegurança alimentar.
Isso significa que, em algum momento, essas famílias poderão ter dificuldade em obter os nutrientes diários de que o corpo humano precisa.
A alta no preço da comida é um dos principais fatores que expõe as pessoas pobres ao risco alimentar.
O governo acabou de divulgar o 3º Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, referente ao período de 2025-2027, no “Diário Oficial da União” de quarta-feira (5).
No Bolsa Família, famílias com renda de até R$ 218 por pessoa estão em situação de pobreza e são elegíveis a um benefício de, no mínimo, R$ 600.









